Processo da Receitaconclui que Globo usou 11 empresas em paraísos
fiscais, em "intrincada engenharia", para sonegar impostos pela
compra de direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.
Furo do blog O Cafezinho desnuda
esquema que, segundo conclusão do auditor fiscal Alberto Sodré Zile,
"teve, por escopo, esconder o real intuito" da aquisição feita por
braço global em paraíso fiscal das Ilhas Virgens; DARF, a ser recolhido por
emissora de João Roberto Marinho e seus dois irmãos, é de R$ 358 milhões.
As
Organizações Globo montaram "uma intrincada engenharia", que envolveu
o uso de onze empresas abertas em paraísos fiscais, para sonegar impostos a ser
recolhidos em razão da compra dos direitos da transmissão exclusiva da Copa do
Mundo de 2002.
A empresa de João Roberto Marinho e seus dois
irmãos procurou "disfarçar" essa aquisição em investimentos em
participações acionárias em companhias no exterior. A conclusão está no Termo
de Verificação e de Constatação Fiscal, datado de 25 de julho de 2006 e
assinado pelo auditor Alberto Sodré Zile. O documento da Receita Federal foi
obtido com exclusividade pelo site O Cafezinho, do jornalista Miguel do
Rosário, e divulgado nesta quarta-feira 16.
Ao final do Termo, de 29 páginas, o auditor da Receita conclui
que foram sonegados impostos a partir de uma base de cálculo de R$ 732,5
milhões. Os Darfs e multas correspondentes a nove operações, feitas entre maio
e junho de 2002, correspondem a R$ 358 milhões.
O funcionário da Receita apurou que a Globo
usou nada menos que 11 empresas em paraísos fiscais no exterior para
"disfarçar" a compra dos direitos da transmissão da Copa em
participações em companhias estrangeiras. A operação foi qualificada como
"de intrincada engenharia" pelo auditor.
O documento obtido pelo Cafezinho fala por si só. A maior dúvida
é sobre se essa notícia vai sair no Jornal Nacional. Alguma chance? Abaixo,
link para a notícia de O Cafezinho:
Fonte:
http://www.brasil247.com/

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