Foto: Gustavo Bezerra
O deputado Luiz Couto (PT-PB) anunciou,
em plenário, que encaminhará ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), para que ela possa rever a classificação do Canabidiol (CBD), dando
condições para que tratamento de doenças como o autismo, e outras, possam ser
tratadas com essa medicação, atualmente proibida no Brasil.
Luiz Couto informou que participou recentemente de
reunião com 16 pais de família que têm filhos com problemas de saúde na
Paraíba. Relatou que esses pais tiveram conhecimento da luta de Anny Fischer, uma
menina de 5 anos, que mora em Brasília e tem um tipo de epilepsia de difícil
controle.
Os pais dela estavam tratando a menina com o
Canabidiol, que compravam pela Internet nos Estados Unidos. “E com
aproximadamente dois meses e meio de tratamento, a menina já havia praticamente
zerado o número de crises, que antes eram frequentes - cerca de 80 por semana”,
ilustrou.
“Vamos solicitar à ANVISA para que analise essa
situação. São crianças que sofrem de epilepsia, que têm crises permanentes. Com
essa medicação a Anny Fischer conseguiu superar essa situação.
“Mostrando que, quando algo é usado para fins que
não os medicinais, há proibição, mas quando é usado para ajudar crianças,
adultos e jovens que têm esses problemas, podem melhorar a sua condição”, disse.
Para o deputado, a reação negativa ao uso da
substância dá-se porque ela é um dos elementos da maconha. “Aquilo que é usado
para o bem não pode ser proibido”, disse.
O deputado afirmou que está estudando uma maneira
de “juntar forças” no Congresso Nacional para formular e encaminhar
documento à ANVISA para que ela reanalise essa classificação de proibição e
conceda o medicamento a familiares, que não vão usá-lo para outros fins, mas
para curar pessoas.
Fonte: PT na Câmara
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