Derrotar a Direita Não
Permite Vacilação!
Concluímos o primeiro turno das eleições gerais com
um Congresso Nacional mais conservador. A onda reacionária fortaleceu as
bancadas ligadas a grupos evangélicas fundamentalistas, lideranças contra a
ampliação de direitos e a chamada "bancada da bala", defensora da
intensificação de medidas repressivas.
Mas
fortaleceu principalmente as bancadas patronais ligadas aos grandes grupos
econômicos. Votos nulos, em branco e a abstenção apresentaram um significativo
crescimento, permitindo concluir que também canalizaram a insatisfação dos
eleitores.
A conjunção entre um quadro recessivo na economia e
o momento eleitoral sempre fragiliza a situação e fortalece o discurso
oposicionista. Neste contexto, as forças neoliberais percebem a possibilidade
de vitória e jogarão todas as suas fichas nos próximos dias.
O confronto entre Dilma
Rousseff e Aécio Neves será uma batalha decisiva, duríssima, que exigirá a mais
ampla mobilização de todos os setores populares e de esquerda em nosso país.
Neste momento, assistimos o esforço da candidatura
de Aécio Neves para disputar o espólio eleitoral de Marina Silva, em especial
os setores mais reacionários que haviam enxergado uma possibilidade de vitória
através da candidata do PSB.
Para isso, contará com o apoio infalível da grande
mídia que também se prepara para utilizar toda sua artilharia de denúncias nas
próximas semanas.
Mais do que nas outras eleições em que a
candidatura do PT enfrentou-se com o PSDB, a vitória de Dilma Rousseff dependerá da mobilização militante. Uma
eleição a ser decidida com o trabalho voluntário, de casa em casa, nas ruas,
como nos melhores momentos da história do PT.
E dependerá, muito mais, da ousadia em aprofundar o
programa de mudanças, deixando claro para a juventude trabalhadora e a
militância popular seu compromisso e disposição concreta em enfrentar os
complexos desafios das mudanças sociais.
Fonte: ASA Brasil
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