Encontro em Roma estabeleceu metas não apenas para
o combate à fome, mas também à qualidade dos produtos.
O Brasil finaliza em 2015 seu primeiro Plano de
Segurança Alimentar e Nutricional, e deve concluir o segundo até dezembro do
mesmo ano. A busca ativa para facilitar o acesso dos cidadãos à alimentação
saudável é parte dessa ação.
As iniciativas bem-sucedidas, como a retirada do
país do Mapa Mundial da Fome
e a busca do governo brasileiro por alimentos saudáveis, chamaram a atenção dos
participantes da Segunda Conferência Internacional de Nutrição, em Roma, entre
os dias 19 e 21 deste mês.
"Nós trabalhamos basicamente dois grandes temas: de um lado a fome crônica
que atinge 805 milhões de pessoas, especialmente África e Ásia, e do outro, a
má qualidade do que se come”, explicou o secretário nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS), Arnoldo de Campos.
Do encontro saíram “A Declaração de Roma sobre a Nutrição”, com as principais
questões e desafios sobre o assunto, e o “Marco de Ação”, que reúne 60
recomendações de políticas e estratégias que podem ser incorporadas pelos
governos. Entre elas, medidas contra o atraso no crescimento das crianças e o
acesso de mulheres grávidas a uma dieta com qualidade.
“O Brasil foi muito ouvido e demandado”, enfatizou Campos. “Estamos entre os
que mais reduziram a subalimentação e a subnutrição no planeta." O
secretário lembrou que a má qualidade do que é consumido envolve também o
índice alarmante de sobrepeso e obesidade – outra questão bastante debatida na
conferência.
Poucos países tiveram resultados tão amplos, de
acordo com o secretário, e num espaço de tempo tão curto. Recentemente, o
Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome e já mantém ações de melhoria da qualidade
dos alimentos, em diálogos com a indústria, na preocupação com o sal, gordura e
ingredientes químicos.
Fonte: Ascom/MDS
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