João
Pessoa e Campina Grande concentram maior parte do serviço
Estudo do
Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) aponta que em apenas 10
municípios paraibanos, dos 223 do Estado, existem maternidades públicas, são
eles: São Mamede, Santa Luzia, João Pessoa, Campina Grande, Jacaraú, Conceição,
Natuba, Mamanguape, Patos e Catolé do Rocha.
Um trabalho paralelo de pesquisa da UFPB ratifica o problema da falta de maternidades públicas. Eduardo Sérgio Sousa, professor de Medicina e diretor do Centro de Ciências Médicas da UFPB, comenta que existem 16 regionais de saúde, porém cerca de 80% dos partos são realizados em apenas sete delas.
Por conta da falta do serviço, as mulheres recorrem principalmente às maternidades de João Pessoa e de Campina Grande, que concentram a maior parte dos nascimentos no Estado. Prova disso é que 50% da demanda recebida pelo Instituto Cândida Vargas, na capital, é de pacientes vindas de cidades do interior, seja da Região Metropolitana ou até mesmo das cidades mais distantes.
Existe um pacto para que o hospital da capital paraibana atenda mulheres de outras partes do estado, mas o acordo é voltado para casos de gravidez de alto risco. No entanto, o que se vê, de acordo com Eduardo Sérgio Sousa é um grande número atendimento de mulheres muitas vezes com gravidez de baixo risco e vindas de municípios não pactuados. Esse fluxo também agrava o problema da superlotação.
Nessa trajetória, às vezes há perdas de mulheres, de crianças. Estamos falando de acesso e utilização à saúde. “A mulher tem que estar segura que vai ter o acesso e poder utilizar a assistência quando ela precisar”, completou o professor que também é presidente do Comitê Estadual de Combate à Mortalidade Materna. (MaisPB com G1)
Fonte:
http://www.maispb.com.br
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