Kátia Gonçalves - comunicadora popular da ASA; Carnaubeira
da Penha – PE; Cerca de 50 famílias discutiram sobre as etapas do
projeto (Fotos: Kátia Gonçalves) Terezinha
Adelina dos Anjos, da Aldeia Mingú: "Esse ano o natal vai ser mais feliz."
Com
objetivo de refletir acerca das ações do programa Uma Terra e Duas Águas(P1+2),
da Articulação Semiárido Brasileiro(ASA Brasil), o Centro de Educação
Comunitária Rural (Cecor), realizou na última sexta-feira(12), o Encontro de
Avaliação Municipal Comunitário 2014, na Aldeia Mingú, da tribo Pankará, no
município de Carnaubeira da Penha(PE).
Cerca
de 50 famílias das aldeias Poço do Mato, Queimadas, Massapé, Mingú, Brejinho e
das comunidades Milagre e Isidoro, representantes das comissões executivas
municipais, instrutores de capacitações e pedreiros passaram à tarde dialogando
sobre o papel da Instituição e o que é o P1+2.
Além
disso, discutiram sobre as etapas do projeto, escolhas das comunidades,
capacitações dos cursos de Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA) e
Sistema Simplificado Para Manejo de Água (SISMA), intercâmbios, construções e
implementações das tecnologias de convivência com o semiárido.
Para o
articulador de campo, Luciano Cândido, o bate papo foi extremamente importante
para o seguimento das atividades do programa executadas pela equipe
técnica do Cecor. “Um dos pontos que me chamou a atenção foi à necessidade da
assessoria técnica.
Apontado
pela maioria, isso nos mostrou o quanto as famílias estão preocupadas com o
processo de continuidade após as implementações das cisternas nas comunidades. No
“geral, o encontro foi produtivo e rico de conhecimentos”, resumiu Luciano.
O Cecor, por meio do programa financiado pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), irá executar 303 tecnologias de
convivência com o semiárido nos municípios de Carnaubeira da Penha,
Parnamirim e Custódia.
Em Carnaubeira da Penha serão construídas 50
cisternas calçadão, 39 cisternas de enxurrada, 10 barreiros trincheira e 02
barragens subterrâneas. Até o momento 67 famílias do município já foram
contempladas.
A
agricultora Terezinha Adelina dos Anjos, da Aldeia Mingú, disse que
estava muito feliz com a chegada da cisterna-calçadão. “ Com a paz do senhor
Jesus Cristo eu só tenho que agradecer a todos por esse milagre. Estou
satisfeita com minha cisterna cheia de água da chuva. Só temos o que comemorar.
Esse ano o natal vai ser mais feliz!”, declarou Dona Terezinha.
O Programa - O P1+2
tem o objetivo de construir um projeto alternativo de manejo sustentável de
recursos hídricos, assegurando às famílias do semiárido brasileiro uma terra
para trabalhar e viver de maneira sustentável com dois tipos de água: uma para
o consumo humano e outra para produção de alimentos (de origem animal e
vegetal).
A
metodologia do programa tem como princípio fundamental o reconhecimento das
experiências acumuladas pelos (as) agricultores (as), que ao longo dos anos se
mostraram como estratégias eficientes de convivência com as adversidades da
região.
Por esse motivo, além das implementações (cisternas-calçadão, barreiros-trincheira, cisternas-enxurrada, barragens-subterrâneas, barraginhas, tanques de pedra e bombas populares).
Por esse motivo, além das implementações (cisternas-calçadão, barreiros-trincheira, cisternas-enxurrada, barragens-subterrâneas, barraginhas, tanques de pedra e bombas populares).
O P1+2
investe na mobilização das famílias que serão beneficiadas, na realização de
intercâmbios de experiências e na capacitação de equipes, pedreiros e
agricultores, além de promover o fortalecimento das instituições envolvidas na
execução do programa e a elaboração de boletins de experiências de vida e de
produção de famílias.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/
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