Nascimento,
vida e plenitude. Estamo-nos preparando para a despedida do ano que se encerra
e nos preparando para uma nova jornada no novo ano que se inicia.
Esses dias
que ainda nos restam, são importantes para uma reflexão, sobretudo no que se
refere à violência programada, silenciosa e orientada, que vem se radicando no
seio da sociedade em geral buscando a legitimação.
Foram muitos
os desafios que enfrentamos no corrente ano de 2014 e entre eles o combate ao
Tráfico de Seres Humanos, tema da campanha da fraternidade de 2014:
Fraternidade
e Tráfico Humano. Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou. Este tema
foi e continua sendo prioridade absoluta para a Igreja do Brasil e no
mundo.Escolhido pela CNNB por ser a modalidade de crime mais gritante de todos os tempos e que reduz os seres humanos ao mais bárbaro dos seres viventes.
Este crime
fere e mata a humanidade que habita no ser de cada pessoa, esvaziando- os da
essência humana, matando-os em todas as suas dimensões: físicas, psíquicas,
ética, moral, espiritual, e principalmente a perda da própria dignidade humana.
Conduzidos
pelo Espírito Santo, os Bispos do Brasil, reunidos em conferencia da CNBB,
escolheram o tema para a campanha da Fraternidade de 2015 que vem dar
continuidade à campanha deste ano de 2014. Compreender os principais desafios da situação atual. Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa humana.
Atuar
profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o
desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e
solidaria. (CNBB – CF – 2015)
Com esta
opção, a Igreja do Brasil continua defendendo a vida e combatendo toda forma de
opção pela morte, e entre tantos desafios reforça a urgência de se combater o
tráfico de órgãos humanos. Prostituição, trabalho escravo e tantas outras modalidades de crimes contra o corpo, a vida, a moral e a dignidade da pessoa humana.
Esta luta
continua sendo prioridade na Campanha da Fraternidade de 2015, que traz o Tema:
Fraternidade: Igreja e Sociedade. Lema: Eu vim para Servir (Cf. Mc10, 45).
Porque o Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir e para
dar a sua vida como resgate em favor de muitos.
Os desafios
são grandes e virão pela frente outros ainda maiores. Somos uma comunidade
oprimida pela violência política, econômica e social, mas precisamos superar os
obstáculos e ariscar a própria vida, se preciso for, para resgatarmos nossos
irmãos das presas dos predadores, que são muitos.
Precisamos
exigir dos governantes políticas seria no combate a toda forma de corrupção
exploração dos recursos materiais e humanos, que vem sendo sucateados sem
escrúpulo.
Conscientes de que somos o Evangelho vivo e viemos
com a missão de servir; vamos aguardar o Menino que vem da periferia com seus pais,
para nos indicar o caminho.
Para nos libertar das correntes da opressão, do
medo e com ele nasceremos para vida plena tão esperada: o Natal está chegando,
um Santo Natal para todos os povos! Maria Elilda dos
Santos
Fonte: site.adital.com.br
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