Três meses após a eleição
presidencial, a ex-senadora Marina Silva, que chegou a liderar as pesquisas de
intenção de voto, submergiu e viu o núcleo político de sua candidatura se
esfacelar.
Os dois coordenadores da
campanha de Marina, Walter Feldman e Luiza Erundina, afastaram-se da candidata
e do esforço de criação de seu futuro partido, a RedeSustentabilidade.
Parte do isolamento de Marina deve-se à decisão de
apoiar o tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial, caminho
que dividiu os marineiros. Para Erundina, a opção foi ‘equivocada’ e
‘incoerente’. (SUMIÇO INACEITÁVEL)
‘Marina criticava a polarização entre PT e PSDB, mas decidiu aderir a um dos polos. Foi uma contradição com o discurso que ela fez na campanha’, afirma a deputada, que se aproximou dos dissidentes da Rede engajados na organização do Avante.
Erundina também critica o sumiço de Marina, que não compareceu nem às posses de aliados, como a do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).
Para
a deputada e ex-prefeita de São Paulo, quem recebeu 22 milhões de votos em
outubro não deveria se omitir no momento em que o governo anuncia medidas
impopulares, como o aumento de impostos e o corte de benefícios sociais.
(Redação com Folha)
Fonte: http://www.pbagora.com.br/
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