domingo, 1 de fevereiro de 2015

A disputa pelo comando do setor elétrico expôs fissuras na base aliada do governo e colocou em lados opostos o PT e o PMDB

Por, Romeu Goes

A disputa pelo comando do setor elétrico expôs fissuras na base aliada do governo e colocou em lados opostos o PT e o PMDB. Representantes dos dois partidos discutiram publicamente suas diferenças na briga pela diretoria de Furnas.

 Funcionários ligados ao PT foram acusados por peemedebistas de produzir um dossiê para enfraquecer o grupo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), padrinho de indicações na companhia.

Diante do cabo de guerra, Dilma nomeou um técnico de sua confiança para a empresa. O engenheiro Flávio Decat, ligado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), substituiu Carlos Nadalutti Filho, afilhado político de Cunha.

A mudança enfraqueceu o deputado, mas contemplou o senador. No governo Lula, os dois peemedebistas sempre dominaram cargos importantes do setor elétrico.

Porém, raramente conseguiram estender sua influência às divisões de engenharia e operação das empresas. Das seis estatais, o PT só não comanda a diretoria de operação de Furnas, que hoje está com o PR, mas pode ser atingida pelas mudanças que Decat pretende fazer.

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