O Programa tem por
objetivo implantar em comunidade rurais casas de sementes visando resgatar, preservar e multiplicar as sementes
crioulas. Paula Andréas - Comunicadora popular
da ASA
O
Centro Regional de Assessoria e Capacitação lançou na terça-feira (05) em Pedro
II, o Programa Sementes do Semiárido, que faz parte do Programa de Formação e
Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido, da Articulação Semiárido
Brasileiro (Asa Brasil).
O objetivo do evento foi fornecer a população
informações a respeito da execução do Projeto que será implantado nos
Territórios sobre a responsabilidade do CERAC: Cocais, Carnaubais e Vale do
Sambito.
O Programa tem por objetivo implantar em comunidade rurais casas de sementes visando resgatar, preservar e multiplicar as sementes crioulas. Serão criadas 600 casas de sementes em todo semiárido. No Piauí, o Programa será coordenado pelo CERAC e pela Caritas Regional, as quais serão responsáveis pela implantação de 49 casas de Sementes beneficiando diretamente 980 famílias agricultoras.
Durante
o lançamento, José Maria Saraiva, coordenador do Programa de Sementes pelo
CERAC, apresentou todo o projeto: objetivos, metas e atuação. O Cerac
implantará 25 casas de sementes. No território dos Cocais os municípios
beneficiados serão Pedro II, Lagoa do São Francisco e Milton Brandão; no
Território dos Carnaubais: Castelo do Piauí, Buriti dos Montes e São Miguel; e
no Vale do Sambito os municípios de Valença, Pimenteiras e Lagoa do Sítio.
José
Maria explicou que dentro dos critérios de avaliação para decidir quais
comunidades receberão as casas serão priorizadas aquelas onde já existe alguma
experiência de casa comunitária de sementes ou processos organizativos de
preservação e reprodução do patrimônio genético e manejo da agrobiodiversidade.
Para
Claudina Oliveira, representante do Conselho do Território dos Cocais, disse
que apoia e em nome do Conselho se coloca a disposição a ajudar esse
Programa, que pra ela é de grande importância, não somente para os agricultores
familiares, mas para todas as pessoas. “Precisamos resgatar e valorizar nossas
sementes nativas, nossas semente da fartura. A Questão é de sobrevivência da
raça humana,” disse.
José
Maria ressaltou a importância das várias representações para o fortalecimento e
bons resultados do Programa. “Fizemos questões de chamar as Secretárias de
Agricultura, Educação.
Sindicatos, Emater, Comissões, entidades e lideranças
comunitárias porque nós acreditamos que pra dar certo precisamos unir forças e
agir conjuntamente para de fato conseguirmos fortalecer o Programa e preservar
nossas sementes”, disse.
Fonte: www.asabrasil.org.br
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