terça-feira, 21 de julho de 2015

Opinião de Aroeiras Digital, Maranhão e seus aliados são aliados de quem mesmo?


Sem temer perda de cargos no Governo RC, Maranhão avisa que só se alia ao PSB no 2º turno

Sem temer perda de cargos no Governo Ricardo Coutinho em face da possibilidade de lançar candidatura própria nas principais cidades do Estado, batendo de frente com as pretensões do PSB paraibano, o senador José Maranhão (PMDB) declarou nesta terça-feira (21), que só se aliará ao PSB em um eventual segundo turno.

Segmentos do PSB de Campina Grande e João Pessoa afirmvam que foi firmado um acordo para troca de apoios nas eleições de 2016. Os socialistas apoiariam a candidatura de Veneziano Vital do Rêgo em Campina Grande em troca do PMDB iria apoiar o candidato socialista na Capital, fato que não deve ocorrer, já que a executiva do PMDB em João Pessoa aprovou a tese de candidatura própria.

“Nunca chegou ao meu conhecimento, nem da parte de Veneziano, do PMDB, e nem da parte do PSB, agora é um principio que nós estamos defendendo, o PMDB como maior partido do estado da Paraíba certamente vai ter candidatos próprios em todos os municípios e com destaque para as grandes cidades.

Tal como João Pessoa e Campina Grande, com relação a apoios de outros partidos é uma questão a ser discutida, evidentemente que nos dois municípios pode acontecer eleição no segundo turno e a aliança acontecerá no segundo turno”, pontuou.

Maranhão disse que o PMDB mantém a decisão de aliar-se a outra legenda apenas no segundo turno das eleições, mas destacou que esse posicionamento não implica em rompimento com o PSB. Sobre entregar os cargos que o PMDB tem na gestão socialista, ele disse que “não temos muitos cargos no governo e se for necessário, nós devolveremos, isso é um acordo comum no partido”.

Indagado sobre a possibilidade do PMDB integrar a Frente de Oposição ao prefeito Luciano cartaxo, de João Pessoa, ele disse que não recebeu o convite ainda e não pode falar em nome do líder da frente, deputado federal Wilson Filho (PTB), mas afirmou que seu partido faz oposição ao PT em João Pessoa.  

“Claro que haverá oposição ao prefeito Luciano Cartaxo, nem os partidos pequenos abrem mão de lançar candidaturas à Prefeitura de João Pessoa e eu acho isso democrático e interessante”, finalizou. Sobre Eduardo Cunha

Maranhão (PMDB) disse hoje que não estava em Brasília quando o presidente da Câmara Eduardo Cunha, do mesmo partido, anunciou rompimento como governo Dilma. Em entrevista, o presidente estadual da legenda disse que não tem conhecimento do processo, mas destacou que ficou sabendo rapidamente através da imprensa e das mídias sociais e não poderia deixar de opinar sobre o assunto.

“Isso agravou ainda mais a situação e cria mais um problema na bancada do PMDB na Câmara Federal com repercussões no Senado e na estrutura administrativa e pública do governo, porque o partido que garante a governabilidade é o PMDB e esse episódio, naturalmente, terá consequências muito fortes nesse ponto da governabilidade, mas temos que aguardar os desdobramentos e ver como a bancada do PMDB na Câmara vai reagir e acompanhar a repercussão no Senado e em outros segmentos do governo”, explicou.


Questionado sobre a possibilidade do partido romper definitivamente com o PT e lançar candidatura própria para presidência da República, Maranhão disse que “venho defendendo essa linha há muito tempo e acho que o PMDB tem que parar com essa passividade de ser m mero coadjuvante, o PMDB tem que ser um partido determinante no processo político.

Essa é a história da legenda e ninguém mais que o PMDB, com massa eleitoral e estrutura no Brasil inteiro, e com a própria base cobrando posição mais determinante na política nacional; não podemos continuar apoiando candidatos de outros partidos até porque o desgaste da presidente Dilma é evidente cria essa pressão e essa cobrança do partido”.

Fonte: http://www.pbagora.com.br/

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