Sem temer perda de cargos
no Governo RC, Maranhão avisa que só se alia ao PSB no 2º turno
Sem temer perda de cargos
no Governo Ricardo Coutinho em face da possibilidade de lançar candidatura
própria nas principais cidades do Estado, batendo de frente com as pretensões
do PSB paraibano, o senador José Maranhão (PMDB) declarou nesta terça-feira
(21), que só se aliará ao PSB em um eventual segundo turno.
Segmentos do PSB de
Campina Grande e João Pessoa afirmvam que foi firmado um acordo para troca de
apoios nas eleições de 2016. Os socialistas apoiariam a candidatura de
Veneziano Vital do Rêgo em Campina Grande em troca do PMDB iria apoiar o
candidato socialista na Capital, fato que não deve ocorrer, já que a executiva
do PMDB em João Pessoa aprovou a tese de candidatura própria.
“Nunca chegou ao meu
conhecimento, nem da parte de Veneziano, do PMDB, e nem da parte do PSB, agora
é um principio que nós estamos defendendo, o PMDB como maior partido do estado
da Paraíba certamente vai ter candidatos próprios em todos os municípios e com
destaque para as grandes cidades.
Tal como João Pessoa e Campina Grande, com relação a apoios de outros partidos é uma questão a ser discutida, evidentemente que nos dois municípios pode acontecer eleição no segundo turno e a aliança acontecerá no segundo turno”, pontuou.
Tal como João Pessoa e Campina Grande, com relação a apoios de outros partidos é uma questão a ser discutida, evidentemente que nos dois municípios pode acontecer eleição no segundo turno e a aliança acontecerá no segundo turno”, pontuou.
Maranhão disse que o PMDB
mantém a decisão de aliar-se a outra legenda apenas no segundo turno das
eleições, mas destacou que esse posicionamento não implica em rompimento com o
PSB. Sobre
entregar os cargos que o PMDB tem na gestão socialista, ele disse que “não
temos muitos cargos no governo e se for necessário, nós devolveremos, isso é um
acordo comum no partido”.
Indagado sobre a
possibilidade do PMDB integrar a Frente de Oposição ao prefeito Luciano
cartaxo, de João Pessoa, ele disse que não recebeu o convite ainda e não pode
falar em nome do líder da frente, deputado federal Wilson Filho (PTB), mas
afirmou que seu partido faz oposição ao PT em João Pessoa.
“Claro
que haverá oposição ao prefeito Luciano Cartaxo, nem os partidos pequenos abrem
mão de lançar candidaturas à Prefeitura de João Pessoa e eu acho isso
democrático e interessante”, finalizou. Sobre Eduardo Cunha
Maranhão (PMDB) disse hoje
que não estava em Brasília quando o presidente da Câmara Eduardo Cunha, do
mesmo partido, anunciou rompimento como governo Dilma. Em entrevista, o
presidente estadual da legenda disse que não tem conhecimento do processo, mas
destacou que ficou sabendo rapidamente através da imprensa e das mídias sociais
e não poderia deixar de opinar sobre o assunto.
“Isso agravou ainda mais a
situação e cria mais um problema na bancada do PMDB na Câmara Federal com
repercussões no Senado e na estrutura administrativa e pública do governo,
porque o partido que garante a governabilidade é o PMDB e esse episódio,
naturalmente, terá consequências muito fortes nesse ponto da governabilidade,
mas temos que aguardar os desdobramentos e ver como a bancada do PMDB na Câmara
vai reagir e acompanhar a repercussão no Senado e em outros segmentos do
governo”, explicou.
Questionado sobre a
possibilidade do partido romper definitivamente com o PT e lançar candidatura
própria para presidência da República, Maranhão disse que “venho defendendo
essa linha há muito tempo e acho que o PMDB tem que parar com essa passividade
de ser m mero coadjuvante, o PMDB tem que ser um partido determinante no
processo político.
Essa é a história da legenda
e ninguém mais que o PMDB, com massa eleitoral e estrutura no Brasil inteiro, e
com a própria base cobrando posição mais determinante na política nacional; não
podemos continuar apoiando candidatos de outros partidos até porque o desgaste
da presidente Dilma é evidente cria essa pressão e essa cobrança do partido”.
Fonte: http://www.pbagora.com.br/
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