quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Líder do PSDB, Cássio silencia sobre suposto envolvimento de tucanos em propinas

Líder do PSDB no Senado Federal, o paraibano Cássio Cunha Lima até agora não se pronunciou, publicamente, sobre o suposto envolvimento de políticos do PSDB entre os beneficiados com as propinas investigadas pela Operação Lava Jato.

Ontem, durante depoimento, dois dos principais delatores da operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, mencionaram que tucanos receberam recursos desviados de empresas estatais como a Petrobras e Furnas. Entre os beneficiados estariam o ex-presidente nacional partido Sérgio Guerra e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Ferrenho crítico do Governo Dilma, Cássio, que chegou a sugerir o impeachment da presidente Dilma e logo depois aconselhou a petista a renunciar, justamente pelo suposto envolvimento nos escândalos da Petrobrás, até agora não realizou uma defesa dos colegas.

O silêncio do tucano já é visto com estranheza nos bastidores do Senado. Até agora a única defesa feita pelo PSDB foi a divulgação de uma nota oficial do PSDB rebatendo as afirmações dos delatores. LEIA TAMBÉM - Delatores Youssef e Costa mencionam repasse de propina a Guerra e Aécio; Leia a seguir a íntegra da nota oficial do PSDB sobre os depoimentos dos delatores:

"Como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las.

Não se tratam de informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época.

Em seu depoimento à Polícia Federal, conforme a petição da PGR, Youssef afirma que: "Nunca teve contato com Aécio Neves" (página 18) e que "questionado se fez alguma operação para o PSDB, o declarante disse que não" (página 20).

Na declaração feita hoje, diante da pressão de deputados do PT, Yousseff repetiu a afirmativa feita meses atrás: de que nunca teve qualquer contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido.

Dessa forma, a tentativa feita pelo deputado do PT Jorge Solla, durante audiência da CPI que investiga desvios na Petrobras, buscou apenas criar um factoide para desviar a atenção de fatos investigados pela Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT. (Redação).

Fonte: http://www.pbagora.com.br/

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