Foi lançada nesta
quarta-feira (16) a carta aberta “Por um Semiárido vivo com direito à água e
Soberania Alimentar” assinada por intelectuais, acadêmicos, artistas,
parlamentares, religiosos, jornalistas e integrantes de movimentos sociais
populares, do campo e da cidade. A carta, dirigida à presidenta Dilma Rousseff.
Reforça a importância da
continuidade das políticas de convivência com o Semiárido que vem sendo
implementadas no Brasil e faz um apelo ao Executivo nacional para que o ajuste
fiscal não paralise “as ações que vêm mudando radicalmente a paisagem e as
faces do Semiárido para melhor e que garantem vida digna ao seu povo”.
O documento destaca ainda
que as políticas de acesso à água contribuíram para a desconstrução da imagem
de um Semiárido sem vida e sem capacidade produtiva. “Atualmente, quase um
milhão de famílias têm água de qualidade para beber ao lado de casa, através
das cisternas de placas”.
“Cerca de 120 mil famílias podem produzir de
forma agroecológica, através das diversas tecnologias de armazenamento de água
para esse fim”. Mas que apesar dos avanços ainda há muito o que fazer e que por
isso as ações não podem parar. O Semiárido vivencia hoje a pior seca dos
últimos 60 anos.
“Queremos continuar
assistindo à histórica redução das desigualdades que marcam o País. Não podemos
parar, tampouco diminuir o ritmo dessas políticas, especialmente às
responsáveis por garantir soberania alimentar”, diz trecho da carta.
Fonte: ASA BRASIL
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