Agricultor de Jaguarari,
na Bahia exibe sua produção | Foto: Manuela Cavadas/Arquivo: Asacom
Este ano, o tema do Dia
Mundial da Alimentação é “Proteção social e agricultura: quebrando o ciclo da
pobreza rural”. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO), cerca de 70% da população mundial – a maioria nas zonas
rurais – não têm acesso à medidas de proteção social adequadas.
“Por esta razão, a FAO tem
intensificado seus esforços para ajudar os governos e seus associados a
incorporar a proteção social nas estratégias e políticas nacionais de
desenvolvimento”, diz um trecho do site da FAO. Para as Nações Unidas há uma
relação direta entre essas medidas e o nascimento de um ambiente propício à
segurança alimentar e nutricional em espaços locais.
No Brasil, essa relação
vem se concretizando nos últimos 12 anos. Devido a um conjunto de políticas
públicas, como o Bolsa Família, Água para Todos, Programa Nacional de Aquisição
de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o país
atingiu o maior índice de redução da miséria.
De 1990 para 2012, o
índice mundial de pobreza extrema caiu de 47% para 22% (13 pontos percentuais).
Já o Brasil, passou de 25,5% para 3,5% (22 pontos percentuais), tornando-se
referência em relação ao assunto.
Como mais da metade
(59,1%) dos brasileiros em situação de extrema pobreza estão no Nordeste e
metade desta população (52,5%) vive na zona rural da região, um conjunto de políticas
públicas de combate à miséria e à fome devem ser pensadas para a população
rural do Semiárido brasileiro.
É neste pedaço do Brasil, que corresponde a
18,2% do território nacional, que a sociedade civil organizada e o governo se
articulam para que as políticas públicas sejam, de fato, efetivas. Esta
capacidade de articulação construída entre governo, sociedade civil e outros
segmentos sociais, também foi reconhecida pela FAO como um elemento para o
sucesso brasileiro na redução da miséria no país.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/
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