A nova estratégia dos
golpistas é intimidar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Movimentos pró-impeachment anunciam que pretendem protestar em frente à Corte.
Na próxima quarta-feira
16, quando os ministros irão analisar a ações do PCdoB que questionam o rito e
atos praticados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no processo.
Diante dos questionamentos
do partido, o ministro Luiz Edson Fachin concedeu uma liminar, que suspendeu o
processo de impeachemnt até a análise do mérito das ações pelo plenário da
Corte.
De acordo com a coluna da
jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, uma forma de intimidação
direta a Fachin será transmitir em um telão, na Praça dos Três Poderes, um
vídeo em que o ministro declara apoio à presidente Dilma Rousseff na eleição de
2014.
Segundo a colunista, o
vídeo já circulou à época da indicação de Fachin para o Supremo. Mas a
tentativa de descredenciá-lo não funcionou e o nome dele foi aprovado com 52
votos no Senado.
Inclusive recebendo apoio entusiasmado de
parlamentares do PSDB e também do PMDB. Na época, até o jurista Miguel Reale
Jr., um dos autores do pedido de impeachment, manifestouseu apoio a Fachin.
"Prezado professor
Luiz Edson Fachin, conte com meu apoio à sua indicação ao Supremo Tribunal
Federal, pois, divergências no campo dogmático não impedem o devido
reconhecimento de sua valiosa contribuição ao ensino e ao desenvolvimento do
direito no nosso país", escreveu o ex-ministro.
Mônica Bergamo informa
ainda que , por trás da organização do protesto, que visa forçar uma decisão
favorável ao golpismo, está gente como o deputado Paulo Pereira da Silva, o
Paulinho da Força, aliado fiel de Cunha e réu em ação penal por formação de
quadrilha.
Do Portal Vermelho, com
Brasil247
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