Belo Horizonte – Na palestra de abertura do Encontro Regional de Agentes de
Desenvolvimento do Centro-Oeste e do Sudeste, na manhã desta segunda-feira
(19), em Belo Horizonte (MG), a socióloga Tânia Zapata fez uma defesa do
capital humano como peça mais importante nos quebra-cabeças do desenvolvimento.
“Nunca foi entendido no Brasil que o capital humano é o mais importante, e não
obras físicas” lamentaram Tânia, diretora técnica do Instituto de Assessoria
para o Desenvolvimento Humano (IADH). “Este país será eternamente emergente se
o capital humano não for colocado em primeiro plano. Na era pós-industrial, a
da sociedade do conhecimento, é ele que mais agrega valor”, explicou, em um
ataque veemente à cultura política brasileira, “que é do século 19″. Na visão
de Tânia, o grande desafio não é saber se o país vai crescer 5%, 10%, nem se
dominará a inflação. O que está em jogo é qual modelo de desenvolvimento
queremos. “Desenvolvimento não é apenas crescimento econômico”, alertou. Os
ambientes de prosperidade, hoje em dia, são os que abrigam alta inovação. “A
capacidade de inovar não vem do dinheiro”, lembrou.
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