Após ‘minar’ aliança com o PP em 2012, petista já articula manobra para
repetir feito também em 2014; meta é unir sigla de Lula com o PMDB na PB
Presidente do PT de Campina Grande defende manutenção da aliança
PT/PMDB na PB em 2014 e não teme desagradar ala dissidente Com discurso de unificação
do partido, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Campina Grande,
Alexandre Almeida, defendeu a manutenção da aliança PT e PMDB em 2014.
Firme em suas posições, Alexandre enfatizou que o PT paraibano deverá seguir a orientação
da executiva nacional que já deixou claro que manterá a aliança com o partido
com vistas a reeleição da presidente Dilma Rousseff. A própria presidente Dilma
e o ex-presidente Lula, conforme destacou Almeida, sinalizaram a favor da
manutenção da aliança e querem que esta se repita em nível estadual. "Não
tem porque nós pensarmos diferente. O PT e o PMDB estão governando esse país
muito bem e realizando as reformas estruturais que a sociedade desejou"
disse. Almeida disse ainda que além de Dilma e Lula, várias
lideranças petistas já se manifestaram a favor da aliança PT e PMDB em nível
nacional. Em São Paulo, por exemplo, os cassiques do partido rejeitaram a saída
de Temer da vice de Dilma em 2014 e consequentemente, descartaram qualquer
possibilidade de rompimento. A tendência segundo ele, é que o partido também
esteja unido em outros estados como na Paraíba, visto que ideologicamente,
comungam dos mesmos ideais. Ele lembrou que nos últimos 8 anos, o PT ajudou o
governo do PMDB em Campina Grande, tendo sido decisivo para a implantação dos
grandes programas sociais que recuperaram a auto
estima da população. Também citou as obras do PAC na Paraíba e particularmente
em Campina Grande como fruto dessa aliança política. Em nível
estadual, os dois partidos também estiveram juntos, conforme destacou o
petista. Prova disso é que o governo Maranhão 3 teve como vice, Luciano
Cartaxo, hoje prefeito de João Pessoa. Além do mais, o partido também indicou o
vice na chapa encabeçada por Maranhão. Para Alexandre as especulações sobre a
possibilidade de a cúpula nacional do PT desalojar o vice-presidente Michel
Temer da chapa presidencial em 2014 em favor do governador pernambucano Eduardo
Campos (PSB) e entregar a candidatura ao governo de São Paulo ao peemedebista
não existe. "São especulações que visam abalar uma aliança sólida e que
deu certo" disse. O problema é que essa provável aliança ainda desagrada alguns
dissidentes do PT campinense, que no passado foram contra a tese de candidatura
própria a PMCG. Conversa de bastidores dão conta de que mesmo minoria, eles
resistem e não aceitam a possiblidade de ver de novo o PT e o PMDB em um mesmo
palanque. Eles acusam Alexandre de ser o principal responsável pelo
enfraquecimento da candidatura de Daniela Ribeiro a prefeitura de Campina
Grande. A ala "rebelde" não aceitou a tese de candidatura própria do
partido e lançou Peron Japiassú, candidato
a vice de Daniela que na época liderava as pesquisas. Como teve o seu nome
homologado em convenção pela maioria do partido, Alexandre entrou na Justiça e
ganhou o direito de sair candidato. A partir daí, Daniela despencou nas
pesquisas sendo ultrapassada por Romero Rodrigues (PSDB) e Tatiana Medeiros
(PMDB). Alexandre garante que o partido estará unido, e que as
aretras do passado, já foram superadas. Ele assegurou que tem procurado
reestruturar o partido e assim, garantir um palanque forte em Campina Grande
para a presidente Dilma Rousseff em 2014.
Fonte: PB Agora http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20130214133453&cat=politica&keys=pt-cg-quer-minar-alianca-pp
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