domingo, 24 de março de 2013

Torre de Babel II: As lendas pagãs A ciência moderna A Babel do Anticristo

                                 Reminiscências em lendas pagãs

Referências à Torre de Babel perduraram-nos mais diversos povos espalhados na Terra, testemunhando sua existência e o fato de ter sido a causa da confusão das línguas. O mito de Enmerkar, dos sumérios (povo já desaparecido) fala da construção de um imenso zigurat (torre-templo) na origem da diversificação das línguas. O missionário dominicano Frei Diego Durán (1537–1588) recolheu em Xelhua (México) a saga dos gigantes que tentaram construir uma pirâmide para atingir os céus, mas que os deuses destruíram, confundindo a linguagem dos construtores. Uma Torre que atingisse os céus feitos sem necessidade de Deus um pecado coletivo de revolta. Joos De Momper o Jovem (15641635) O religioso ouviu essa narração de um antigo sacerdote pagão de Cholula, pouco depois da conquista espanhola do México. O historiador nativo Fernando d'Alva Ixtilxochitl (1565-1648) recolheu a lenda tolteca (América Central) segundo a qual após um grande dilúvio os homens erigiram uma imensa torre que os preservaria de outro dilúvio, porém suas línguas foram confundidas e eles se dispersaram pelas diversas regiões da Terra. Um mito grego fala que o deus Hermes confundiu as línguas. Histórias mais ou menos parecidas foram documentadas pelo antropólogo social escocês Sir James George Frazer (1854 1941). Frazer menciona especificamente narrações nesse sentido entre os Wasania de Quênia; no povo Kacha Naga do Assam (Índia); entre os habitantes de Encounter Bay, Austrália; nos Maidu da Califórnia; nos Tlingit da Alaska e nos K'iche' Maya da Guatemala. Também entre os estonianos no Mar Báltico, Europa do Norte; e até na Arizona, EUA.

Fonte: http://bmail.uol.com.br

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