Apesar de não
definir o tipo de estímulo, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou projeto
que prevê incentivo às edificações urbanas e aos parcelamentos do solo que
utilizem tecnologias e padrões de construção ecologicamente sustentáveis.
Prevista em emenda do Senado ao Projeto de Lei 34/2007, a proposta foi aprovada
na quarta-feira, 5 de junho, e será enviada à sanção presidencial. O texto
altera dispositivos do Estatuto das Cidades – Lei 10.257/2001 – ao conceder
incentivos para o uso de técnicas que diminuem o impacto ambiental e que
economizem recursos naturais. Este incentivo deve ser fixado por lei posterior,
que pode inclusive ser municipal. No caso de lei especifica, a legislação
municipal poderá delimitar a área para a aplicação de operações consorciadas,
com a previsão das modalidades e das obras que poderão ser contempladas com os
incentivos. No texto da lei poderá ter o plano de operação, a contrapartida
exigida aos proprietários, aos usuários permanentes e aos investidores
privados, em razão do uso dos benefícios previstos. (Práticas sustentáveis) Na justificativa da proposta fica em
destaque a relevância do papel de parceria entre os governos, a sociedade e os agentes
privados. “As necessidades ambientais deixam de ser um impedimento ao
desenvolvimento econômico e social e são assumidas como o único caminho
possível para a sobrevivência das próximas gerações e, também, como
oportunidade de negócios”, descreve a proposta. A idéia é colocar como norma
programática o incentivo a empreendimentos de construção civil que utilizem
práticas ecologicamente sustentáveis nas fases de planejamento, execução das
obras e uso das edificações.
Da Agência CNM, com informações da Câmara e da Agencia Brasil
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