sábado, 19 de outubro de 2013

Avanço no combate à fome e na inclusão social é fruto de decisão política

Ministra Tereza Campello destaca que o Bolsa Família e o apoio à agricultura familiar, por meio do Programa Cisternas e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), são as principais estratégias para o crescimento sustentável e inclusivo. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, atribui a uma decisão política do governo o avanço alcançado pelo Brasil nas agendas de alimentação saudável, inclusão social e superação da miséria. “Politicas públicas têm que continuar a ser construídas para avançar o país”, disse a ministra, durante cerimônia do Dia Mundial da Alimentação, na quarta-feira (16), na II Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, em Brasília. , e citou também o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que, em 10 anos, já adquiriu mais de 3 milhões de toneladas de alimentos da agricultura familiar, com investimento federal de R$ 5 bilhões. Segundo a ministra, além de combater a fome no país, o PAA fortalece a agricultura familiar e a economia, o que faz dele referência de política pública a outros países como Moçambique, Senegal, Etiópia, Malauí e Niger. Combate à pobreza – Nesta quinta-feira (17) também se celebra o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, data estipulada pela Organização Tereza Campello falou sobre as ações de apoio à agricultura familiar e ao desenvolvimento rural e destacou o Programa Cisternas, que tem a meta de construir 76 mil equipamentos de captação e armazenamento de água para a produção agrícola no Semiáridodas Nações Unidas (ONU). Na avaliação da ministra, o Brasil tem muito o que comemorar. Ela ressaltou que o programa Bolsa Família trouxe avanços no combate à extrema pobreza e um impacto positivo para a economia do país. Estudo divulgado nesta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que cada real investido no Bolsa Família gera um crescimento de R$ 1,78 no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e tem um efeito multiplicador de R$ 2,40 no consumo final das famílias que recebem o benefício. “Temos que superar a fome no Brasil e, por isso, construímos políticas públicas efetivas, garantindo que pobres tivessem renda e acesso a alimentos. O Bolsa Família viabilizou que essa população pudesse ter recurso e ela utiliza esse dinheiro prioritariamente para comprar alimentos”, enfatizou Tereza Campello. Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Alan O representante da Organização das Boianitch, ressaltou que, graças a suas políticas públicas, o Brasil cumpriu antecipadamente a meta estipulada pela ONU de redução de 50% da fome até 2015. “Tenho certeza de que, no futuro, o Brasil será o celeiro do mundo. Na ultima década o país se tornou referência para o mundo no combate à fome e no diálogo aberto”, disse Boianitch na II Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. Plano Nacional – A construção de um Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário é o tema da Conferência, que reúne em Brasília agricultores familiares, assentados da reforma agrária, camponeses, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais, mulheres, jovens, representantes do poder público e da sociedade. O evento é organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). Na quinta-feira (17), último dia da Conferência, a presidenta da República, Dilma Rousseff, lança o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que prevê ações voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar. 
Fonte: Ascom/MDS     

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