Na
semana em que se comemora o "Dia Mundial da Alimentação", mais de 80
professores, pesquisadores e técnicos assinam manifesto público sobre o
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O manifesto considera que o PAA "consolidou-se
como uma experiência fundamental nesse processo de construção de uma sociedade
mais justa e igualitária, possibilitando a aquisição, pelo poder público, com
dispensa de licitação, de uma ampla diversidade de alimentos oriundos da
agricultura familiar, que hoje são distribuídos a pessoas em situação de
vulnerabilidade social por meio de instituições socioassistenciais,
equipamentos públicos de alimentação e nutrição (incluindo bancos de alimentos,
cozinhas comunitárias, restaurantes populares, entre outros) e escolas da rede
pública e filantrópica de ensino". O manifesto enfatiza a importância do
programa na promoção do Direito Humano à Alimentação, que se caracteriza por
uma dinâmica permanente de diálogo com a sociedade civil e por uma trajetória
de aprimoramento de seus instrumentos de execução e controle social. O
documento também reforça o papel da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
e o trabalho desenvolvido pelo diretor Silvio Porto. “Em função de seu caráter
inovador, o PAA tornou-se objeto de pesquisa e monitoramento por parte de
pesquisadores, nacionais e estrangeiros, de diferentes áreas. Foram
inúmeros os trabalhos realizados analisando dados quantitativos, fornecidos
pelos órgãos executores, mas também via levantamentos de campo, entrevistando
gestores públicos, agricultores familiares, representantes de associações e cooperativas
participantes do programa, entidades sócio-assistenciais e pessoas beneficiadas
pelas doações”, diz o manifesto. De acordo com os signatários, “essa intensa
atividade de pesquisa permitiu captar vários efeitos positivos do PAA, como a
diversificação dos sistemas produtivos da agricultura familiar, a melhoria de
renda das famílias de agricultores, a ampliação de postos de trabalho no setor
agrícola, a dinamização dos mercados locais e regionais, o incentivo à
agricultura de base ecológica, o fortalecimento das organizações locais e do
tecido associativo das comunidades rurais e o fornecimento de produtos de
qualidade a populações em situação de vulnerabilidade social”.
Fonte: Ascom/MDS

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