segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Focco definirá atividades para este ano


O Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco) deve promover uma reunião na última semana deste mês para definir o cronograma de atividades para este ano. Uma das prioridades para este ano, além da intensificação da questão da transparência pública, será a definição de ações estratégicas para coibir o abuso do poder político e econômico no nas eleições, ou seja, combater à corrupção eleitoral.
De acordo com Gabriel Aragão Wrigth, coordenador do Núcleo de Prevenção à Corrupção da Controladoria Geral da União (CGU) na Paraíba, e que atua em uma das diretorias do Focco, nesta reunião, a primeira do ano, além da definição das ações sistemáticas de combate à corrupção que vêm sendo desenvolvidas desde o início do movimento na Paraíba, em maio de 2005, também haverá deliberação sob a nova coordenação do órgão, que deverá ficar a cargo do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE).
Gabriel Wrigth explicou que o mandato do coordenador do Focco é de um ano, com a possibilidade de recondução por mais um ano. Nos últimos dois anos o Focco vem sendo coordenado pelo chefe da CGU, Fábio Araújo, cujo mandato se encerra neste início de ano. 
O presidente do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, disse que o convite para coordenar o Focco foi aceito e a Corte de Contas aprovou, por unanimidade, a indicação do nome do conselheiro André Carlo Torres Pontes, atual Ouvidor do TCE, para ser o futuro coordenador.
Fábio Nogueira revelou que o convite para que o TCE-PB passe a coordenar o Focco-PB foi, oficialmente, formulado pelo chefe da CGU na Paraíba e atual coordenador, Fábio Araújo, na semana passada. “A ideia inicial era para que eu assumisse a coordenação do Fórum. Senti-me muito honrado com o convite. Porém, ponderei em virtude das inúmeras atribuições que já acumulo”, comentou. De acordo com o presidente do TCE, a indicação do conselheiro André Carlo decorreu do entendimento de que se trata de um excelente quadro que, além do perfil técnico de ouvidor, é egresso do Ministério Público e, portanto, possui grande familiaridade com o interesse do Fórum.
O conselheiro Fábio Nogueira enalteceu o objetivo precípuo do Fórum, um conglomerado de instituições públicas e entidades civis, que busca a boa aplicação dos recursos públicos, teve início na Paraíba e serviu de modelo para outros Estados. “A deferência feita ao TCE, para coordenar o Focco, é uma honra para a Corte de Contas paraibana, sobretudo porque o Fórum atua de modo a fortalecer e estimular o controle social. Vamos continuar dando nossa contribuição para consecução desses objetivos”, ressaltou.
O conselheiro André Carlo agradeceu a confiança em seu nome e, ressaltando a imensa responsabilidade do cargo, disse que a coordenação do Focco-PB será exercida de maneira institucional, com o intuito de sobrelevar o nome do TCE. E que suas principais metas à frente da coordenação do Focco quando for confirmado na função. “Por enquanto o que há é uma mera indicação, da qual me sinto muito honrado. Vamos aguardar a formalização para nos pronunciarmos oficialmente e definir as principais metas da gestão”, declarou. Adriana Rodrigues
Fonte: Portal Correio da Paraíba

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