O Fórum Paraibano de Combate à Corrupção
(Focco) deve promover uma reunião na última semana deste mês para definir o
cronograma de atividades para este ano. Uma das prioridades para este ano, além
da intensificação da questão da transparência pública, será a definição de
ações estratégicas para coibir o abuso do poder político e econômico no nas
eleições, ou seja, combater à corrupção eleitoral.
De acordo com
Gabriel Aragão Wrigth, coordenador do Núcleo de Prevenção à Corrupção da
Controladoria Geral da União (CGU) na Paraíba, e que atua em uma das diretorias
do Focco, nesta reunião, a primeira do ano, além da definição das ações
sistemáticas de combate à corrupção que vêm sendo desenvolvidas desde o início
do movimento na Paraíba, em maio de 2005, também haverá deliberação sob a nova
coordenação do órgão, que deverá ficar a cargo do Tribunal de Contas da Paraíba
(TCE).
Gabriel Wrigth
explicou que o mandato do coordenador do Focco é de um ano, com a possibilidade
de recondução por mais um ano. Nos últimos dois anos o Focco vem sendo
coordenado pelo chefe da CGU, Fábio Araújo, cujo mandato se encerra neste
início de ano.
O presidente do
TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, disse que o convite para coordenar o Focco
foi aceito e a Corte de Contas aprovou, por unanimidade, a indicação do nome do
conselheiro André Carlo Torres Pontes, atual Ouvidor do TCE, para ser o futuro
coordenador.
Fábio Nogueira
revelou que o convite para que o TCE-PB passe a coordenar o Focco-PB foi,
oficialmente, formulado pelo chefe da CGU na Paraíba e atual coordenador, Fábio
Araújo, na semana passada. “A ideia inicial era para que eu assumisse a
coordenação do Fórum. Senti-me muito honrado com o convite. Porém, ponderei em
virtude das inúmeras atribuições que já acumulo”, comentou. De acordo com o
presidente do TCE, a indicação do conselheiro André Carlo decorreu do
entendimento de que se trata de um excelente quadro que, além do perfil técnico
de ouvidor, é egresso do Ministério Público e, portanto, possui grande
familiaridade com o interesse do Fórum.
O conselheiro Fábio Nogueira enalteceu o
objetivo precípuo do Fórum, um conglomerado de instituições públicas e
entidades civis, que busca a boa aplicação dos recursos públicos, teve início
na Paraíba e serviu de modelo para outros Estados. “A deferência feita ao TCE,
para coordenar o Focco, é uma honra para a Corte de Contas paraibana, sobretudo
porque o Fórum atua de modo a fortalecer e estimular o controle social. Vamos
continuar dando nossa contribuição para consecução desses objetivos”,
ressaltou.
O conselheiro André
Carlo agradeceu a confiança em seu nome e, ressaltando a imensa
responsabilidade do cargo, disse que a coordenação do Focco-PB será exercida de
maneira institucional, com o intuito de sobrelevar o nome do TCE. E que suas
principais metas à frente da coordenação do Focco quando for confirmado na
função. “Por enquanto o que há é uma mera indicação, da qual me sinto muito
honrado. Vamos aguardar a formalização para nos pronunciarmos oficialmente e
definir as principais metas da gestão”, declarou. Adriana Rodrigues
Fonte: Portal Correio da Paraíba

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