BRASÍLIA - A
primeira e mais forte conseqüência de todo o ocorrido nos últimos dias na
Câmara Federal é de que, decididamente, a presidenta Dilma Rousseff precisará
mudar urgentemente a forma de relacionamento com o PMDB na base maior do
Congresso Nacional, dos deputados federais, tendo de absorver como imperiosa
necessidade a convivência com o líder Eduardo Cunha.
Não adianta mais ignorá-lo posto que saísse
fortalecido deste episódio de confronto. Neste cenário caberá ainda ao
vice-presidente Michel Temer assumir papel de mais resultado porque sua
inserção estratégica no processo de pouco adiantou. Os dados mostram que ele
foi engolido pela pressão da bancada na Câmara.
Mas há efeitos no processo afetando as eleições em
diversos estados porque, com a crise na Câmara, situações como da Paraíba
passam a estar noutro patamar levando PT a construir a aliança de fato com o
PMDB, algo que não tinha tanta consistência como acontece agora.
Em face da crise, lideres petistas como o prefeito
Luciano Cartaxo vai ter de repensar o projeto de candidatura própria em nome da
candidatura à reeleição de Dilma passando por uma composição com Veneziano
Vital. Na pratica, a nova realidade estanca conversações em curso entre Cássio
Cunha Lima e o PMDB para uma aliança em 2014.
Fonte: http://www.wscom.com.br
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