Leônio Barbosa de Arruda foi recapturado na zona rural de
Caturité, no Cariri, ele é acusado de estuprar e matar a jovem Ana Alice Macedo.
Depois de 10 dias de buscas, o foragido Leônio Barbosa
de Arruda, 22 anos, foi recapturado por agentes penitenciários na manhã do
último domingo na zona rural de Caturité, Cariri paraibano. O preso havia
fugido do Presídio Padrão, no dia 3 de abril, após pular um muro de cinco
metros de altura. Leônio trabalhava na cozinha, mas perdeu o benefício com a
fuga. Ele foi transferido ontem para o complexo penitenciário PB-1, em João
Pessoa.
A recaptura do presidiário aconteceu nas primeiras
horas da manhã do domingo, quando agentes do Grupo de Operações Penitenciárias
Especiais (GPOE) montaram um cerco na região da cidade de Caturité, onde o
acusado estava escondido a pouco mais de um dia. Leônio é acusado de raptar,
estuprar e matar a estudante Ana Aline Macedo Valetim, 16 anos, no ano de 2012.
O acusado foi apresentado em coletiva na penitenciária
Padrão, na manhã de ontem, onde foram informados os detalhes da fuga. O
secretário Wallber Virgolino pediu desculpas à sociedade paraibana pela falha
da fuga do presidiário, mas ressaltou o empenho da categoria para recapturar o
foragido.No mesmo dia da fuga foi aberta uma sindicância para
apontar os culpados.
Segundo o preso relatou aos agentes, durante o dia ele
se refugiava e aproveitava a noite para caminhar em direção a Caturité. O
presidiário foi capturado com as mesmas roupas que usou na fuga, um short preto
desbotado e uma camisa amarela.
Ele informou que nesse período se alimentou com uma
fatia de bolo, uma bolacha recheada e uma barra de rapadura.
O foragido estava escondido em uma serra do sítio
Salgado, em Caturité, próximo à fazendas onde familiares trabalha.Segundo o diretor do presídio, Ancelmo Vasconcelos, os
familiares de Leônio ajudaram a polícia, orientando ele a se entregar, depois
que o cerco foi montado. O Comitê Ana Alice também participou.
Ana Alice foi sequestrada, estuprada e morta quando
voltava da escola. Seu corpo só foi encontrado 50 dias depois no município de
Caturité. Ela residia em Queimadas. GUARITAS ESTÃO DESATIVADAS:
De acordo com o secretário de Administração
Penitenciária, Wallber Virgolino, um dos fatores que facilitou a fuga é porque
as guaritas do presídio estão desativadas, sem a presença da Polícia Militar. O
presidiário Leônio Barbosa pulou um muro de cinco metros de altura e, apesar de
existir cerca elétrica, o secretário confirmou que o equipamento continua
desligado.
“Infelizmente essa é a realidade que temos. As
guaritas estão vazias e as cercas elétricas desligadas. Temos a nosso favor a
presença dos agentes penitenciários armados e as câmeras de segurança que são
espalhadas em locais estratégicos”, disse o secretário.
Segundo o comandante do 2° Batalhão de Polícia Militar (2°BPM), tenente-coronel Lívio Delgado, os policiais militares deixaram de ficar nas guaritas, depois de um acordo feito entre a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) e a Polícia Militar, na época do antigo comando. “Pelo que nos foi passado, com a instalação das câmeras os agentes afirmaram que teriam condições de cuidar do presídio sozinho e não seria necessário ter PMs no local”, disse o comandante.
Fonte: http://www.jornaldaparaiba.com.br/

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