sábado, 14 de junho de 2014

Solenidade comemora construção de 80 mil cisternas pela Fundação Banco do Brasil

Na cerimônia, ministra Tereza Campello destacou que já foram entregues 607 mil cisternas no Semiárido para apoiar famílias de baixa renda em períodos de estiagem.

"A pobreza tem várias faces e talvez a mais dramática seja não ter água para beber e produzir. Sem água, muitos não podem ficar na sua terra e têm que migrar", reforçou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, na terça-feira (10), em Brasília, ao participar da solenidade que celebrou a construção de 80 mil cisternas de placas no Semiárido brasileiro com recursos da Fundação Banco do Brasil. 

Com investimento de R$ 180 milhões, a iniciativa permitirá o armazenamento de 1,28 bilhão de litros de água para cerca de 300 mil pessoas em 133 municípios. 

As cisternas – soluções simples para captar e armazenar água da chuva – amenizam os efeitos da seca prolongada. Com isso, é possível que uma família de cinco pessoas possa conviver com a estiagem por até oito meses. A ação faz parte do Programa Água para Todos, que integra o Plano Brasil Sem Miséria.

Tereza Campello reconheceu o esforço da Fundação Banco do Brasil em incorporar a ideia de responsabilidade social voltada à sustentabilidade. Destacou também que, no governo da presidenta Dilma Rousseff, já foram entregues 607 mil cisternas no Nordeste. A meta do governo federal é entregar 750 mil cisternas até final do ano.

A ministra registrou que o ritmo atual de entrega é de 1.100 cisternas por dia, o que evidencia o esforço do governo federal para garantir vida digna - e com sustentabilidade - para a população do Semiárido.

Segundo ela, se forem somadas as 607 mil cisternas com as construídas no governo do presidente Lula, o total chega a 937 mil cisternas já entregues, considerando o período entre 2003 e maio de 2014. "Esse conjunto de ações que estamos realizando é possível porque existe vontade política. Unindo forças conseguiremos chegar mais longe e fazer mais", afirmou.

Transformação – A cisterna transformou a vida da família de Francisca Cláudia Leitão Matos, moradora da comunidade Vertente, em Apuiarés (CE). A agricultora veio a Brasília, acompanhada do marido Luciano Matos e da filha caçula Claudina, para receber, na cerimônia da Fundação Banco do Brasil, a placa simbólica e o termo de recebimento da cisterna de número 80 mil.

Aos 40 anos, mãe de três filhos, Cláudia contou que o Água para Todos é uma possibilidade de uma vida melhor. "Esse momento é importante não só para minha família, mas para toda minha comunidade que também se beneficia. 

Não tínhamos água limpa para beber e andávamos muito para conseguir água suja. Agora, teremos qualidade de vida e saúde. Sofremos muito e agora vai ser só alegria.

Continuem com esse projeto, vocês não têm ideia de como nossas vidas melhoraram." Na comunidade Vertente moram 270 famílias, sendo que 255 já possuem cisternas em suas propriedades.


Fonte: www.mds.gov.br

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