O
desembargador João Alves decidiu juntar o requerimento da Nacional do PT contra
a aliança com o PSB na Paraíba ao processo original de pedido de candidatura de
Lucélio Cartaxo (PT) e o partido já se reuniu para definir os rumos que vai
tomar para as eleições, enquanto o resultado final na Justiça não sai.
O presidente
estadual, Charliton Machado destacou que o partido decidiu por 12 votos, com
uma abstenção, que vai fazer a defesa das decisões da convenção em todas as
instâncias possíveis e necessárias para explicar que o partido respeitou o
estatuto e cumpriu com a legislação em curso.
A respeito
da declaração do ex-governador, José Maranhão (PMDB) que afirmou que o partido
até poderia apoiar a candidatura de Lucélio à Câmara Federal, mas que não
abriria mão da candidatura ao Senado, Machado afirmou que não cabe ao
peemedebista decidir sobre isso, que é um papel da Justiça eleitoral.
“Maranhão
não é juíz, membro da corte eleitoral ou desembargador, não pode se antecipar à
Justiça. Não cabe ao presidente do PT nem do PMDB assegurar uma decisão que
será tomada seja pelo pleno, ou monocrática”, diz.
O presidente
elogiou a decisão do desembargador em juntar os processos e de ouvir o PT
nacional, mas destacou que o PT local participou apenas de uma convenção que
foi ‘a correta’ e vai subsidiar para que ele (o desembargador) possa ter o
juízo de tudo o que foi feito, respeitando o estatuto.
Como não
tinha como antecipar a decisão da Justiça, não foi tocado neste assunto, quando
Machado ligou para o presidente nacional, Rui Falcão. Contudo, Charliton
destacou que a aliança com o PSB é um fato consumado ‘independente de qualquer
resultado o PT vai estar com o PSB. Lucélio, Ricardo e Dilma’.
“Somos obrigados, num momento histórico a fazer a defesa de uma aliança,
muito provavelmente deveríams fazer o debate público a partir de agora.
Fonte: http://www.paraiba.com.br

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