A quinta entrevista da série feita pela rádio Correio FM,
nesta sexta-feira (25), foi com o governador e candidato à reeleição, Ricardo
Coutinho (PSB). Entre os (PSB). Entre os projetos propostos pelo socialista está
a implantação de condomínios Cidade Madura em 20 cidades e também dobrar o piso
do magistério. Confira. Ciência e tecnologia:
Projetos propostos pelo socialista estão a implantação de
condomínios Cidade Madura em 20 cidades e também dobrar o piso do magistério.
Confira. Ciência e tecnologia:
“O governo criou Centro de Inovação Tecnológica. Hoje a Sony já faz a sua obra para instalar um Centro de Desenvolvimento. Vamos instalar um centro de pesquisa e desenvolvimento neuro-cerebral em Campina Grande. Quero levar fibra ótica a todas as regiões do estado pela BR-230 até Cajazeiras, Catolé do Rocha, Itaporanga e Monteiro, isso é fundamental. Quero agregar educação como importante pólo na área de pesquisa e de conhecimento.
Veio a robocup para João Pessoa porque incluímos no ensino.
Quero incluir para fazer nossos estudantes incorporem a tecnologia, assim a
Paraíba terá condições de competitividade. Quero casar educação com tecnologia,
trabalhar com escolas técnicas estaduais um outro nível de tecnologia” Idosos:
“O Cidade Madura de
Campina Grande já está na reta final. O de Cajazeiras também já está em estágio
avançado de construção. Esse é um compromisso de um governo que não esperou por
emendas e nem recursos vindos de fora. Nós estamos investindo R$ 4 milhões na
área. Vamos fazer condomínios com horta, salão de festa, unidade de saúde,
enfim com dignidade para pessoas.
Hoje 17% das pessoas estão acima de 60 anos na Paraíba, tem
muita gente que não tem onde morar. Quero instalar o Cidade Madura em mais 20
cidades no estado. Lutar para que seja um projeto nacional. Mais do que a assistência
inicial vamos ter mudança de mentalidade na relação entre poder público e essa
faixa etária. Antes do Cidade Madura já tinha criado o Programa Acolher, onde
vamos delimitar R$ 2 milhões para fazer com que os abrigos se adequem. Vou
focar saúde dos idosos, além do Cidade Madura. Quero “que a gente tenha um
amplo programa de saúde dos idosos”. Combate a corrupção?
“A corrupção põe em
risco a democracia. Não só essa formal, que acha que vai eleger uma pessoa e
dar um cheque em branco para quatro anos. É preciso incluir democracia
participativa. Estamos criando, aprendendo, errando aqui e acertando acolá, mas
dando a capacidade das pessoas fiscalizarem, porque às vezes a corrupção não
passe nem pelo gestor, está lá na ponta. É preciso ter instrumentos modernos,
capazes de fazer com que essa rede possa ser combatida e detectada. O grande
problema para mim é a impunidade.
Muitas vezes se olha
o corrupto mas não se vê o corruptor. A corrupção dá-se da nossa formação. É
preciso que as pessoas observem isso como um grande momento de fazer uma faxina
nos pequenos atos, não permitindo que a política se transforme num balcão de
negócios. “Fizemos com que nosso estado se transformasse no 9º do país em
transparência pública, mas é preciso que se acabe com a impunidade”. Ação
social?
“Esse é um desafio. O SUS – Sistema Único de Saúde – é um
sistema que tem consolidação de seus parâmetros jurídicos. O de assistência
social não. Mas isso exige a união de estado, município e federação e resvala
entre os limites de assistência e o que é o estímulo a mendicância. Acho
importante o Bolsa Família, mas precisa ser complementado com a formação
profissional para que as pessoas possam entender que elas podem ganhar muito
mais.
Fizemos reforma nos
16 centros sociais urbanos e quero atingir as 20 maiores cidades com mais
centros. Não consigo conceber assistência social, sem educação. É preciso
juntar para exercer esse papel e fazer a separação entre mendicância e
assistência. Fazer “com que a população possa sair desse patamar menor para ter
qualidade de vida superior”. Geração de emprego e renda:
“Nos três primeiros
anos esse governo criou 56 mil novos empregos numa época em que a economia
estava vivendo um período complicado de estagnação. Mesmo nesse período esse
governo conseguiu crescer duas vezes e meia mais que Brasil. Geramos o dobro de
empregos do que meu adversário, no momento em que a economia ia mal. Além
disso, um aporte de R$ 6 bilhões em investimentos privados, fábricas que estão
se instalado, distrito industrial de Caaporã, que está em obra.
A Paraíba não tem mais espaço para agregar a procura que
estamos tendo. E nenhuma empresa procura o estado se não tiver confiança na
gestão e na capacidade da mão-de-obra. Igualamos o teto do Super Simples para
saírmos do patamar de R$ 1,8 milhoes para R$ 3,6 milhões. Assumo “o compromisso
de continuar o teto máximo e criar mais distritos industriais”. Saúde: “Eu sou
o governador do Nordeste que mais ampliou a rede hospitalar. Aumentamos 836
novos leitos em hospitais públicos. Leitos de UTI no Trauma de João Pessoa eram
24 e agora são 43. Construímos o hospital de Mamanguape.
Somente no mês de junho inaugurei três hospitais. Monteiro,
Pombal e Mamanguape e vamos inaugurar o de câncer, em Patos. E eu conheço isso,
porque sou da área da saúde. Elevamos o patamar de investimentos de R$ 13
milhões para R$ 55 milhões, 97% de recursos próprios. O Trauma de João Pessoa
saiu de 300 cirurgias e agora faz 1.100. Fizemos o Trauma de Campina Grande e
vou fazer um no Sertão da Paraíba. Vamos trazer tecnologia para a rede de saúde
hospitalar”. Segurança pública:
“Tenho tido uma condição muito clara de andar de cabeça
erguida e de fazer esse debate de peito aberto. Sei como era e como é hoje. Você
mede a eficiência não é simplesmente achando que nada vai acontecer, porque
quem está escondido com uma arma na mão, vai fazer. Se mede a segurança sob a
reação para coibir e dizer que o crime não compensa. O número de homicídios
durante dez anos cresceu 18%, ao ano, o que é um absurdo. Com o meu governo
começamos a cair e, pelo 3º ano consecutivo, reduziu.
Só três estados
reduziram: São Paulo, Bahia e a Paraíba. Estamos em primeiro no Brasil na
redução. Evidente que não está tranquilo, o que não posso e aceitar são a
tentativa de colocar no meu governo fatos antigos. Assumi o estado e hoje temos
6 mil coletes a prova de balas, antes tinha aqueles carros Santana com portas
amarradas com cordas. Tem “helicóptero e vou levar outro para Campina e outro
para o Alto Sertão”. Transparência pública.
“Temos um profundo respeito por essa questão, até porque é
uma forma de me proteger. Fui gestor em João Pessoa e estou sendo governador.
Tive minhas contas aprovadas todo mundo sabe da minha postura. Não tenho nada
que seja meu e que não esteja meu nome, não tenho laranjas, não faço esse tipo
de política. Quero da política o mesmo sentimento que eu tinha, e tenho o mesmo
sentimento de quando fazia movimento sindical, porque acredito na transformação
da sociedade. A transparência é essencial para dar essa resposta.
Participei do
orçamento democrático dizendo e mostrando onde estava sendo usado o dinheiro da
população. “Quero continuar fazendo isso porque tenho que governar para
maioria, reproduzir os orçamentos para as escolas estimulando pais e alunos a
respeitarem”. Servidor público.
“No meu governo teve
greve? Não teve, porque negociei, porque a categoria chegava com uma proposta e
eu estava na frente, sempre tive acordo com policiais e eles me deram crédito
de confiança. Tratamos o servidor com respeito ao criar data base. Aprovei mais
de 20 planos de cargos e carreiras e no meu governo eu paguei todas as
promoções. Fiz seis mil promoções das policias e bombeiros e isso dá um peso
grande dentro da máquina administrativa.
Criamos o restaurante
do servidor público, alguns poucos setores que fazem da direção sindical um
instrumento político partidário, mas tenho que governar para a maioria. “E com
o magistério fazer dobrar o valor do atual piso do magistério”. Políticas
culturais.
“Quando assumi me
deparei com uma dúvida, se continuava com aquela política de investir em um
fundo de incentivo. Paguei fundo de 2008 que não tinha sido pago e abri novo
edital de R$ 3 milhões e agora outro de mais R$ 3 milhões. Investimentos na
produção cultural quando olhei para nossos equipamentos, percebi que eles
estavam degradados. Olhei para o espaço cultural e fui e fiz um investimento de
R$ 49 milhões no Espaço Cultural e está lá uma maravilha.
Em Campina Grande fiz a reforma e revitalização do Cine São
José. O teatro no Alto Sertão que será o maior teatro do Sertão Nordestinho com
270 lugares. O teatro Santa Rosa estava inviabilizado. A Joia da Coroa. Temos
que combinar assistência social com artes. “Temos um programa só de
instrumentos, foram R$ 5 milhões para 1,2 mil estudantes da rede pública, que
estão aprendendo instrumento de orquestra, são 11 pólos é a maior rede de
orquestras”. Mobilidade urbana.
“Sou um governante que tem um legado nessa área, seja como
prefeito de João Pessoa com as Alças da Beira Rio a duplicação da Pedro II e
hoje fazendo a Perimetral Sul, fazendo Trevo de Mangabeira, obra essencial,
construindo o Viaduto do Geisel, daqui a nove meses aquelas pessoas vão se
livrar de um semáforo na BR. Fizemos a Almeida Barreto em Campina Almeida,
vamos fazer o Eixo que liga a BR-101 Norte a BR-101 Sul para pode sair daquela
situação onde todos convergem para o Viaduto Ivan Bichara, quero ligar Natal
até Recife numa obra extraordinária mais de dez quilômetros. Estamos pensando a
Ponte de Cabedelo a Santa Rita”. Inclusão social.
“A inclusão tem que ser produtiva não pode ter as pessoas
dependendo de uma forma infinita do próprio estado indo lá todos os meses
apanhar suas coisas e não ter capacidade de sonhar com algo mais. Criamos o
melhor projeto de geração de renda que é o Empreender, foram R$ 67 milhões
investidos na microeconomia, pessoas que muitas vezes já tinham procurado os
bancos para poder fazer seu comércio para fazer coisas como agricultura
irrigada para investir em pequenas lojas, muita delas já tinha procurado
bancos, mas não tinham conseguido porque às vezes eles fazem voltar só pela
aparência.
Vamos chegar aos R$ 80 milhões nos quatro anos de mandato.
Vamos atingir isso e isso significa 31 mil pessoas beneficiadas diretamente,
além do próprio beneficio para a economia formal e comércio informal. Cria uma
rede solidária de emprego que começa na própria família. “Quero sonhar e fazer
com a determinação daqueles que sabem a importância disso, porque mais
importante do que dar o peixe e dar a lia. Quero sonhar e fazer com a
determinação daqueles que sabem a importância disso, porque mais importante do
que dar o peixe e dar a vara de pescar”. “Vara de pescar”.
Fonte: http://aroeirashoje.blogspot.com.br/
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