sábado, 12 de julho de 2014

TIRO NO PÉ: Vital tenta salvar própria pele, porém faz o ‘jogo’ do grupo Cunha Lima


TIRO NO PÉ: Vital tenta salvar própria pele, porém mais uma vez faz o ‘jogo’ do grupo Cunha Lima, que PMDB mais contraditório

Mesmo numa luta incansável para tentar viabilizar uma candidatura cada vez mais difícil, o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) não para de articular, participa incansavelmente de reuniões em Brasília, conseguiu a duras penas a intervenção do PT na Paraíba.

 E mais uma vez ao invés de consolidar um projeto, acaba por indiretamente fazer a alegria do seu principal adversário na Rainha da Borborema: o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Tudo por conta de uma maneira de fazer política que apenas o seu grupo político tem a razão e de que com o seu poder tudo pode resolver. Se não nos lembremos de dois episódios recentes que evidenciam tal conjectura: o primeiro nos remete as eleições de 2012 quando num cenário adverso com duas candidaturas de oposição, insistiu em rivalizar a disputa com a candidata Daniella Ribeiro (PP),.

 Conseguiu em Brasília tomar o PT dos braços da adversária, criou fissuras que resultaram na eleição fácil de Romero Rodrigues (PSDB) que mesmo sem um apoio formal conseguiu a simpatia do grupo capitaneado pelo ex-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), vendo a sua candidata Tatiana Medeiros (PMDB) ser derrotada.

Passaram-se dois anos e Vital que já não costurou um apoio com o PP, agora se distancia em âmbito estadual do seu maior defensor: o Partido dos Trabalhadores, diversos embates foram travados em Brasília: boicote a candidatura de Nadja Palitot (PT), briga e pressões para que Lucélio Cartaxo (PT) viesse a ser companheiro de chapa do seu irmão Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) ao governo do Estado.

 A candidatura do ‘brother’ foi implodida, não a sua vontade em tentar ‘melar’ o projeto do Partido dos Trabalhadores, pois até os 46 minutos do segundo tempo articulou uma intervenção impedindo a aliança do PT com o PSB do governador Ricardo Coutinho, fazendo o jogo do grupo Cunha Lima que vê uma oposição cada vez mais fragmentada e o projeto socialista sem um tempo de guia necessário para lhe fazer um contraponto.

Conquistando a antipatia de futuros aliados leia-se: o prefeito Luciano Cartaxo, o governador Ricardo Coutinho, as duas principais lideranças políticas do estado juntando-se a Cássio Cunha Lima, Vital fecha portas e cria antipatias até de aliados do PMDB como os deputados Manoel Júnior e Trocolli Júnior que defendem aliança com o PSDB.


Mesmo com mais quatro anos de mandato, Vital sabe que na sua reeleição em 2018, terá que colher o que plantou nos oito anos de mandato. Com uma candidatura esvaziada em sem empolgação, resta fazer uma pergunta: “Quem será parceiro de Vital nos projetos futuros, a final já dizia um provérbio popular: “Nunca feche uma porta por completo, pois um dia poderá precisar!”

Fonte: http://www.pbagora.com.br/

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