segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Famílias agricultoras reafirmam o bem de se ter água para produção

Neto Santos - comunicador da ONG Mandacaru, Famílias agricultoras se encontram em intercâmbio e trocam experiências após as tecnologias encherem de água da chuva | Foto: Neto Santos

Com sorrisos estampados nos rostos e muitas histórias pra contar sobre suas galinhas ou canteiros, as famílias beneficiadas pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da ASA Brasil, no período de junho de 2013 a maio de 2014.

Esteve reunida no último dia 9 de agosto, na sede do Sindicato Rural de Lagoa de São Francisco, durante o 1º Encontro de Intercâmbio e Monitoramento do projeto Petrobras realizado pelo Centro de Formação Mandacaru. 

O monitoramento tem como objetivo a troca de experiências, interação do saber, compartilhamento das conquistas e desafios na produção e criação de pequenos animais com a colaboração da tecnologia para captação e armazenamento de água.

O encontro teve dois momentos. No primeiro, as famílias visitaram a horta sombreada do casal Cristino de Souza e Eliane Pereira na localidade Chã dos Bringel a cinco quilômetros (km) da sede do município. A família possui uma cisterna-calçadão. Atualmente produz hortaliças orgânicas que são comercializadas na cidade. Na visita, as famílias tiraram dúvidas sobre produção semanal, consumo de água e modo de fazer a compostagem para os canteiros.

O segundo momento do intercâmbio aconteceu no auditório do Sindicato e foi reservado para as famílias conversarem no grupo suas conquistas e desafios no andamento do caráter produtivo. Para o reforço das informações, os técnicos Dejavan Pereira e Leandro Sotero apresentaram a palestra “Técnicas de Convivência com o Semiárido”. Durante a programação foi apresentado também um vídeo sobre quintal produtivo.

Durante o dia, foi comum ouvir depoimentos das famílias sobre a redução de trabalho para buscar água para os pequenos animais beberem. “Estas cisternas foram uma benção em nossas vidas porque antes delas eu ia buscar água com distancia de seis km, já estamos no mês de agosto e até agora eu não precisei fazer isso” disse Francisca Maria de Sousa.

“Meu jumentinho recebeu férias pois até agora não precisou trabalhar botando água e nossas cisternas estão quase cheias”, falou seu José Alves dos Tucuns dos Marcolinos. A maioria das famílias participantes diz ter reduzido em mais da metade a preocupação com água para os pequenos animais beberem, pois a tecnologia fica próximo da área de produção ou do aprisco.

O Centro de Formação Mandacaru continuará com esse trabalho de monitoramento em mais dois municípios que são Piracuruca e Castelo do Piauí.

Fonte: http://www.asabrasil.org.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário