Neto Santos - comunicador da ONG
Mandacaru, Famílias agricultoras se encontram em intercâmbio e trocam
experiências após as tecnologias encherem de água da chuva | Foto: Neto Santos
Com sorrisos
estampados nos rostos e muitas histórias pra contar sobre suas galinhas ou
canteiros, as famílias beneficiadas pelo Programa Uma Terra e Duas Águas
(P1+2), da ASA Brasil, no período de junho de 2013 a maio de 2014.
Esteve reunida no
último dia 9 de agosto, na sede do Sindicato Rural de Lagoa de São Francisco,
durante o 1º Encontro de Intercâmbio e Monitoramento do projeto Petrobras
realizado pelo Centro de Formação Mandacaru.
O monitoramento tem como objetivo
a troca de experiências, interação do saber, compartilhamento das conquistas e
desafios na produção e criação de pequenos animais com a colaboração da
tecnologia para captação e armazenamento de água.
O encontro teve
dois momentos. No primeiro, as famílias visitaram a horta sombreada do casal
Cristino de Souza e Eliane Pereira na localidade Chã dos Bringel a cinco
quilômetros (km) da sede do município. A família possui uma cisterna-calçadão.
Atualmente produz hortaliças orgânicas que são comercializadas na cidade. Na
visita, as famílias tiraram dúvidas sobre produção semanal, consumo de água e
modo de fazer a compostagem para os canteiros.
O segundo momento
do intercâmbio aconteceu no auditório do Sindicato e foi reservado para as
famílias conversarem no grupo suas conquistas e desafios no andamento do
caráter produtivo. Para o reforço das informações, os técnicos Dejavan Pereira
e Leandro Sotero apresentaram a palestra “Técnicas de Convivência com o Semiárido”.
Durante a programação foi apresentado também um vídeo sobre quintal produtivo.
Durante o dia, foi
comum ouvir depoimentos das famílias sobre a redução de trabalho para buscar
água para os pequenos animais beberem. “Estas cisternas foram uma benção em
nossas vidas porque antes delas eu ia buscar água com distancia de seis km, já
estamos no mês de agosto e até agora eu não precisei fazer isso” disse
Francisca Maria de Sousa.
“Meu jumentinho
recebeu férias pois até agora não precisou trabalhar botando água e nossas
cisternas estão quase cheias”, falou seu José Alves dos Tucuns dos Marcolinos.
A maioria das famílias participantes diz ter reduzido em mais da metade a
preocupação com água para os pequenos animais beberem, pois a tecnologia fica
próximo da área de produção ou do aprisco.
O Centro de
Formação Mandacaru continuará com esse trabalho de monitoramento em mais dois
municípios que são Piracuruca e Castelo do Piauí.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/
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