Bruna Borges, Do UOL, em Brasília
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para
apurar as denúncias dos metrôs e dos trens de São Paulo e do Distrito Federal
adiou novamente a eleição de presidente e vice para outubro. Por falta de
quórum, a reunião foi cancelada nesta terça-feira (2).
O mesmo aconteceu com a a reunião administrativa da
CPMI da Petrobras, que não teve quórum para votar 392 requerimentos. A próxima
reunião da CPI do Metrô só deve em 7 de outubro. Isso atrasa em mais um mês o
início da investigação sobre as suspeitas de irregularidades.
A comissão é mista, composta por deputados e
senadores. A sessão de instalação da CPI também havia terminado sem escolher o
comando do colegiado. A reunião de hoje foi novamente presidida pelo senador
Eduardo Suplicy (PT-SP), mais idoso entre os integrantes.
A CPI deve ser presidida por um senador do PMDB e o
PT deve ficar com a relatoria. O parlamentar indicado para assumir o comando da
comissão, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA), não compareceu. Ele já não
havia participado da última reunião.
Em agosto, o PT indicou o deputado Renato Simões
(PT-SP) para a relatoria da comissão, mas não houve consenso sobre o nome entre
PT e PMDB, segundo o jornal "Folha de S.Paulo". A escolha do relator
é prerrogativa do presidente da comissão.
A CPI mista do Metrô foi proposta pelo PT em maio
em retaliação à iniciativa da oposição de propor a investigações de diversas
irregularidades na Petrobras. A intenção dos governistas era a de atingir o
PSDB, que governava São Paulo na época das irregularidades. No DF, o governo
era do DEM na época das denúncias.
Foram instaladas duas CPIs, um exclusiva do Senado
– considerada pela oposição como governista – e uma mista, da qual participam
deputados e senadores. A oposição defende a composição mista por acredita que
na Câmara a lealdade aos interesses governo federal é mais frágil.
Fonte? http://zip.net/bgpslH
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