Juliana
Lima, comunicadora popular da ASA; Teixeira e Maturéia –PB; Agricultores/as visitaram experiências no estado vizinho
(Fotos: Arquivo Cecor) Área experimental em que são testadas as
tecnologias difundidas pelo CEPFS
Com o
objetivo de trocar conhecimentos e adquirir novas experiências, agricultores e
agricultoras de Flores e Quixaba, no Sertão do Pajeú, participaram nos dias 11
e 12 de dezembro de um intercâmbio interestadual do Programa Uma Terra e Duas
Águas (P1+2), financiando pela Fundação Banco do Brasil (FBB), nos municípios
de Teixeira e Matureia, no Médio Sertão paraibano.
O
intercâmbio foi promovido pelo Centro de Educação Comunitária Rural (CECOR) e
começou no Sítio Catolé da Rocha, em Teixeira, com uma visita à área produtiva
da agricultora Edileide Fernandes Araújo, de 40 anos, que, ao lado do marido e
dos filhos.
Cultiva hortaliças agroecológicas e comercializa nas feiras livres
das cidades de Teixeira e Desterro. A família tem ao lado de casa uma cisterna
de enxurrada e aproveita a água acumulada para potencializar a horta,
construída em volta do reservatório.
Em
seguida, os agricultores e agricultoras conheceram à área experimental do
Centro de Educação Popular e Formação Social (CEPFS), organização que tem 29
anos de atuação no Médio Sertão da Paraíba e trabalha com o desenvolvimento e a
implementação de tecnologias sociais de captação e armazenamento de água da chuva.
“Inicialmente as tecnologias são criadas e testadas na área experimental, depois são levadas até às famílias, que aprendem a aproveitar as potencialidades de captação de água de seus terrenos”, explica Aldair dos Santos, agente educador do CEPFS.
“Me
chamou atenção à variedade de fruteiras plantadas no mesmo local, uma forma de
controlar as pragas”, disse Aparecida Fernandes da Silva, agricultora do Sítio
Cabeça Dantas, em Flores. Já o agricultor Guilherme Bezerra da Silva, da comunidade Mata Grande, em Quixaba, destaca a capacidade de aproveitamento das águas através das tecnologias desenvolvidas pelo CEPFS.
“Muito
em breve a experiência da bomba de puxar água que eu vi na Paraíba será feita
no meu município”, disse o agricultor, valorizando o aprendizado do
compartilhamento de saberes e conhecimentos entre as famílias do
Semiárido.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/
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