domingo, 21 de dezembro de 2014

Agricultores/as de Flores e Quixaba participam de intercâmbio na Paraíba

Juliana Lima, comunicadora popular da ASA; Teixeira e Maturéia –PB; Agricultores/as visitaram experiências no estado vizinho (Fotos: Arquivo Cecor) Área experimental em que são testadas as tecnologias difundidas pelo CEPFS

Com o objetivo de trocar conhecimentos e adquirir novas experiências, agricultores e agricultoras de Flores e Quixaba, no Sertão do Pajeú, participaram nos dias 11 e 12 de dezembro de um intercâmbio interestadual do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), financiando pela Fundação Banco do Brasil (FBB), nos municípios de Teixeira e Matureia, no Médio Sertão paraibano.

O intercâmbio foi promovido pelo Centro de Educação Comunitária Rural (CECOR) e começou no Sítio Catolé da Rocha, em Teixeira, com uma visita à área produtiva da agricultora Edileide Fernandes Araújo, de 40 anos, que, ao lado do marido e dos filhos.

Cultiva hortaliças agroecológicas e comercializa nas feiras livres das cidades de Teixeira e Desterro. A família tem ao lado de casa uma cisterna de enxurrada e aproveita a água acumulada para potencializar a horta, construída em volta do reservatório.

Em seguida, os agricultores e agricultoras conheceram à área experimental do Centro de Educação Popular e Formação Social (CEPFS), organização que tem 29 anos de atuação no Médio Sertão da Paraíba e trabalha com o desenvolvimento e a implementação de tecnologias sociais de captação earmazenamento de água da chuva.

“Inicialmente as tecnologias são criadas e testadas na área experimental, depois são levadas até às famílias, que aprendem a aproveitar as potencialidades de captação de água de seus terrenos”, explica Aldair dos Santos, agente educador do CEPFS.

“Me chamou atenção à variedade de fruteiras plantadas no mesmo local, uma forma de controlar as pragas”, disse Aparecida Fernandes da Silva, agricultora do Sítio Cabeça Dantas, em Flores.Já o agricultor Guilherme Bezerra da Silva, da comunidade Mata Grande, em Quixaba, destaca a capacidade de aproveitamento das águas através das tecnologias desenvolvidas pelo CEPFS.

“Muito em breve a experiência da bomba de puxar água que eu vi na Paraíba será feita no meu município”, disse o agricultor, valorizando o aprendizado do compartilhamento de saberes e conhecimentos entre as famílias do Semiárido.
  
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/

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