segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Marcha das Margaridas terá forte presença de mulheres sergipanas



Rede de comunicadores e comunicadores da Asa Sergipe; Marcha é lançada em Sergipe | Foto: Marcha das Margaridas Sergipe

Na última terça-feira, foi lançada oficialmente em Sergipe a 5ª de edição da Marcha das Margaridas. Evento que acontece em Brasília e marca o calendário de datas reivindicatórias do movimento de mulheres trabalhadoras rurais. A marcha homenageia, em todas as suas edições, Margarida Alves.

Importante líder do movimento sindical rural paraibano que foi brutalmente assassinada - e acontece nos dias 11 e 12 de agosto, este último é a data da morte de Margarida.

Para Sirlei Ferreira, Secretária de Juventude da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Sergipe (Fetase), a marcha é “momento de denúncia da violência que as mulheres do campo ainda sofrem”.  

“Vamos falar moçada, vamos desabafar, quero ver da mulherada quem não tem o que falar”, com esses versos cantados, Dona Gedalva, uma das militantes mais antigas do movimento campesino em Sergipe e que já participou de diversas marchas, convidou todas as mulheres presentes no espaço de lançamento a não silenciar.  

O convite também apareceu nas palavras de Lúcia Moura. “A gente ajudou as mulheres a falar. Ainda temos que andar muito. 

A violência sexista é sutil, muitas mulheres nem percebem que estão sendo violentadas. “Mas, a gente chega lá e a gente só vai parar até que todas sejamos livres”, resumiu Lúcia, que integra a Comissão Nacional da Marcha 2015. 

“Ter a oportunidade de conversar com mulheres que saíram de seus cantinhos para marcha, que mesmo com tantas diferenças e dificuldades não deixam de reivindicar igualdade e mais que isso conversar com as famílias dessas mulheres (maridos e filhos) sobre a importância desse momento.

“Essas são as alegrias de organizar a Marcha das Margaridas”, conta Maria José dos Santos, Secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) e membro da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

As mulheres sergipanas esperam levar 20 ônibus à cidade de Brasília para engrossar o coro das 100 mil pessoas que devem marchar em agosto. 

Fonte: http://www.asabrasil.org.br

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