Assessoria de Comunicação da Casa da
Mulher do Nordeste; Recife – PE
O
Projeto Mulheres na Caatinga, com o patrocínio da Petrobras, por meio do
Programa Petrobras Socioambiental, vem mobilizando as mulheres agricultoras que
vivem no Território do Sertão do Pajeú para intervirem na recuperação de áreas
degradadas da vegetação da Caatinga.
A
exemplo da Agricultora Cláudia Maranhão, que reside no Sítio Lagoa de Jurema do
município de Itapetim, participante do Projeto e assessorada pela Casa da
Mulher do Nordeste traz a sua experiência de quintal produtivo como um grande
aliado a preservação do Bioma Caatinga.
Claúdia
destaca as práticas agroecológicas adotadas no seu quintal produtivo, trazendo
uma grande diversidade de culturas como plantas adubadeiras, forrageiras, o
plantio de fruteiras.
Hortaliças, a criação dos pequenos animais, o manejo
sustentável das plantas nativas e reflorestamento, a conservação da biodiversidade
e a preservação das sementes crioulas.
Todo
esse agroecosistema cuidado com muito zelo por ela e seu esposo. Ela destaca
que a segurança alimentar da família e dos animais são garantidas em uma
porcentagem de 80% sem desmatar a Caatinga ou queimar.
Unindo sustentabilidade
e preservação. Tornando sua propriedade em um verdadeiro oásis no Sertão, um
exemplo de convivência com o Semiárido.
Além de
cuidar da propriedade, a agricultora participa do Grupo Mulheres Agricultoras
da comunidade de São Pedro, em São José do Egito. Para ela este espaço de
participação contribui para o aprimoramento de conhecimento, essencial para o
fortalecimento das atividades que desenvolve e principalmente enquanto mulher.
Para
fortalecer o manejo sustentável da Caatinga e dos quintais produtivos
agroecológico, o Projeto Mulheres na Caatinga já viabilizou para 210 mulheres
cerca de 18 mil mudas nativas da Caatinga em 2014, e tem a expectativa de
plantar mais 28 mil mudas nativas neste ano.
É com
as mãos das mulheres que a Mata Branca – do tupi-guarani caa(mata) e
tinga(branca) irá florescer em cada quintal agroecológico do Semiárido
Pernambucano.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/
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