José Bezerra - comunicador popular da ASA, Natal | RN;
Agônomo Fabrício Edino (do Seapac) em campo de experimentação | Foto: Carlos Georg
O
Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SAEPAC) desenvolve um
experimento com Palma Forrageira, desde 2012, na comunidade Logradorzinho, em
Messias Targino. O trabalho vem sendo acompanhado pelos agrônomos Fabrício
Edino e Carlos Georg, do Núcleo do Seapac do Oeste do Estado.
“No
final de 2014, iniciamos a parceria com a Universidade Estadual da Paraíba
(UEPB), que entrou com as raquetes e o SEAPAC com o trabalho de seleção e
disseminação da ideia junto a famílias de Messias Targino e Patu”, relata o
agrônomo Fabrício.
O
experimento é feito com famílias que criam ovinos, caprinos e bovinos e que
enfrentam dificuldades com a escassez de forragem, nos anos de seca. “A Palma
Forrageira se apresenta como uma das melhores alternativas, por ser resistente
à seca.
Só pra
se ter uma ideia da importância da Palma Forrageira, é só comprar com o Capim
Elefante, uma das principais forrageiras que as famílias cultiva. Ele produz
muita forragem, chegando a produzir 200 toneladas por hectare irrigado/ano.
A Palma
Forrageira, num sistema adensado, como estamos experimentando, chega a produzir
600 toneladas por hectare/ano, mesmo utilizando um mínimo de água”, compara o
Agrônomo do Seapac.
Segundo
Fabrício, são 20 famílias que fazem o experimento com a Palma Forrageira. Seis
delas são de Messias Targino e 14 no município de Patu.
“O uso
da Palma Forrageira deu um impacto grande junto a essas famílias, porque têm a
possibilidade de continuar com o rebanho e, inclusive, algumas delas até
aumentando o número de animais em suas propriedades”, diz.
Fonte:
http://www.asabrasil.org.br/
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