Eraldo Paulino, comunicador popular da Cáritas Diocesana de Crateús; Nova Russas – CE; Primeira cisterna do Brasil a ser construída pelo projeto Cisterna nas Escolas | Foto: Cáritas Crateús
Oi construída na comunidade Pereiros, em Nova Russas, a primeira
cisterna de 52 mil litros do Projeto Cisternas nas Escolas, realizado desde
janeiro em todos os estados do Semiárido Brasileiro pela Articulação Semiárido
Brasileiro (ASA).
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e na
microrregião cearense dos sertões dos Inhamúns-Crateús o projeto é co-realizado
pela Cáritas Diocesana de Crateús.
Até dezembro de 2015 serão construídos 83 desses reservatórios nas
unidades escolares dos municípios de Tamboril (24), Quiterianópólis (08), Nova
Russas (10), Monsenhor Tabosa (10), Independência (30) e Ipaporanga (01).
A cisterna já mudou a realidade da Escola Municipal de Ensinos Infantil e Fundamental Furtado Leite, situada “nos” Pereiros, localidade da zona rural de Nova Russas. “Antigamente pra gente lavar louça tinha que carregar vários baldes de água até encher os roupeiros, e hoje só precisamos abrir a torneira”.
Comemora a servidora pública Mirlânia Magalhães, que também é moradora
da comunidade. Segundo ela, todas as famílias do entorno do colégio ficaram
satisfeitos com a conquista “porque sabem o valor de uma cisterna de placa, já
que todos têm uma em casa”.
Junto com a cisterna, a escola dos Pereiros também foi contemplada com uma bomba hidráulica elétrica que eleva a água até uma caixa, para então ser distribuída via encanação para as torneiras do prédio público. “Nas escolas onde não há esse reservatório d’água ou encanação o projeto também os entregará.
As obras estruturantes previstas devem garantir que a água chegue nas
torneiras de todos os colégios contemplados”, explicou Sônia Moura, membro do
corpo administrativo do projeto e agente Cáritas.
GRH: Atualmente estão sendo realizados cursos de Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH), nos quais, “além de serem feitos debates sobre como cuidar bem do patrimônio que é a cisterna, fazer melhor uso do recurso hídrico, também são trabalhados temas referentes à Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido”, explicou Moizeis Santos, coordenador do projeto co-realizado pela Cáritas.
Participam do GRH professoras/es, diretores/as e funcionárias/as das
escolas em geral. Também serão realizados encontrões com toda comunidade para
que seja explicada, debatida e prestada conta dessa conquista, para que toda
comunidade escolar se empodere dela e, principalmente, colabore para que
continue funcionando plenamente.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/
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