segunda-feira, 4 de maio de 2015

Encontro de Agroecologia alerta que brasileiro consume mais de sete litros de veneno por ano

“O brasileiro está consumindo, por ano, em sua alimentação, 7,36 litros de agrotóxicos”. A denúncia foi feita durante o XV Encontro Regional de Agroecologia (ERA/2015)

Realizado durante o final de semana no campus da Universidade Federal da Paraíba em Bananeiras. “Esse é um alerta muito grave”, disse o deputado estadual Frei Anastácio (PT) que participou da programação do encontro, que sábado (2) teve uma caminhada pelas ruas de Bananeiras.

De acordo com o deputado, em 2010 esse consumo era de cinco litros de veneno, por pessoa. “Com esse avanço no uso de agrotóxicos teremos mais doenças, mais mortes e mais degradação do meio ambiente. Os agrotóxicos transmitem diversas doenças para o ser humano e muitas delas são fatais”, lamentou o deputado.

O parlamentar recebeu da coordenação do encontro, a carta elaborada - a partir das discussões dos 500 estudantes universitários de todo o Nordeste – com solicitação de encaminhamento para a Assembléia Legislativa, Ministério Público Estadual e Federal, Governo do Estado, Vigilância Sanitária, IBAMA e Sudema.

O deputado disse que esse assunto do uso indiscriminado de agrotóxicos, é um dos temas que vem debatendo desde o primeiro mandato dele. “Já conseguimos aprovar a Lei 9.781/2012, que institui o Dia Estadual de Combate ao uso de Agrotóxicos na Paraíba, comemorado em 19 de março, dia de São José”, destacou.

O parlamentar ressaltou que esse dia, comemorado com uma feira agroecológica, no Ponto de Cem Reis em João Pessoa, já há três anos, serve para despertar e informar a população sobre o perigo que todos estão correndo ao consumir alimentos com veneno.

Frei Anastácio destacou ainda que a Paraíba já é um dos destaques nacionais, nesse assunto, ao criar 40 feiras agroecológicas que comercializam mensalmente cerca de 170 toneladas e alimentos produzidos sem veneno. “Nosso mandato está presente desde a primeira feira criar em João Pessoa e iremos continuar com essa luta, para o bem do povo e do meio ambiente”, afirmou.

De acordo com o deputado, os estudantes - que são futuros profissionais ligados ao meio ambiente – alertam na carta do ERA/2015, que é preciso a implantação da agroecologia como ferramenta de transformação da realidade do campo e da sociedade em geral.

“Eles também expressam a necessidade de medidas que possibilitem o fortalecimento da extensão universitária, como ferramenta que aproxime os corpos discentes e docentes, agricultores e movimentos sociais garantindo uma troca de saberes e experiências levando em conta o saber tradicional e o científico. Isso é muito bom a difusão dos conhecimentos”, relatou Frei Anastácio.

Fonte: http://www.freianastacio.com.br/

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