O governo lançará, nesta
segunda-feira (22), o Plano Safra da Agricultura Familiar, que aumentará em 20%
o volume de recursos para o setor, que virá a se somar ao Plano Agrícola e
Pecuário 2015-2016, anunciado recentemente, afirmou a presidenta Dilma Rousseff.
Ao inaugurar nesta
sexta-feira (19), o maior complexo acrílico do hemisfério Sul, em Camaçari, na
Bahia. “Vamos garantir que, com esses dois planos, continuemos a fornecer
alimentos de qualidade à mesa da população. E também hoje somos os grandes fornecedores
de proteínas e alimentos para o conjunto do mundo”.
Todas essas ações fazem
parte do que a presidenta chamou de “agenda do futuro”, de estímulo à economia
brasileira. Na quarta-feira (24), será lançado outro plano importante, na área
de exportação, construído conjuntamente com o setor produtivo para dar “um
arranque” nas vendas dos nossos produtos ao exterior, “que já estão sendo
beneficiadas pelo efeito do câmbio”, disse a presidenta.
“A maioria das empresas
instaladas aqui, no polo de Camaçari, sabe que, com uma política de comércio
exterior, teremos espaço maior a conquistar no cenário internacional”,
acrescentou. Programa de Investimento em Logística (PIL)
A presidenta lembrou que
essas ações se incluem no esforço que o governo faz, neste momento, para lançar
um conjunto de investimentos em todo Pais, nas áreas de rodovias, ferrovias,
portos e aeroportos, que soma R$ 190 bilhões, em todo seu período de
realização, e que, no curto prazo, vai melhorar a infraestrutura e o escoamento
da produção dos diferentes setores produtivos nacionais.
Ela também lamentou que o
País tenha ficado muito tempo sem investir em logística, o que é um dos fatores
que inibe o desenvolvimento do País. Mas ressaltou que não se faz esse tipo de
investimento em dois ou três anos. “Geralmente, eles levam mais tempo e
amadurecem de forma mais lenta. Mas nós aprendemos e contamos com uma coisa
muito importante, que é a parceria com setor privado”.
Ainda sobre o Programa de
Investimento em Logística (PIL), Dilma fez questão de destacar que o governo
está aberto para que os governadores possam acrescentar suas sugestões.
“Difícil seria a gente tirar, mas ampliar o programa sempre será do nosso
interesse”.
E lembrou, inclusive, que
está previsto “um tratamento todo especial” para o porto de Aratu, localizado
em Candeias, Bahia, que é um dos portos de água profunda mais importante do
País.
“Todo esforço do programa
de concessão para ampliar o porto de Aratu, conte conosco. (…). Nós lançamos
esse programa, semana passada, portanto, estamos a tempo e hora de fazer os
ajustes necessários”, disse Dilma ao governador Rui Costa. Minha
Casa, Minha Vida 3 sai em agosto
Ainda falando de
investimentos, a presidenta Dilma reiterou que lançará, agora no segundo
semestre de 2015, provavelmente no início de agosto, o Minha Casa, Minha Vida
3. “Vamos agregar mais 3 milhões [de moradias]. aos 3 milhões e 750 mil casas e
apartamentos que já construímos desde o fim de 2010 e, principalmente, ao longo
dos últimos quatro anos”.
Segundo ela, a meta é
construir, até o fim de 2018, em torno de 6 milhões e 750 mil moradias “para as
pessoas que, no Brasil, não tinham acesso à casa própria. Isso é importante
para a indústria da construção civil, para a estrutura das famílias e para a
proteção das crianças e adolescentes”.
Agregou que essas são as
iniciativas da agenda de futuro, fundamentais para a qualidade de vida da
população brasileira. “E tenho certeza de que esse empreendimento da Basf se
entrega plenamente na agenda de futuro do nosso País.” Ajuste fiscal
Com relação ao novo
complexo acrílico, inaugurado nesta sexta-feira em Camaçari (BA), a presidenta
lembrou que essa iniciativa seria motivo de celebração em qualquer conjuntura.
Mais ainda no momento
atual, em que o governo promove os ajustes necessários na economia do País,
porque comprova que o governo vai manter, neste período, sua agenda de
investimentos.
Voltou a defender que esse
ajuste não é um fim em si mesmo e deve ocorrer no prazo mais rápido possível.
“E aí, eu digo para vocês, que todo empenho do governo federal é para que nós
consigamos aprovar no Congresso, ainda nesse mês de junho, com a parcerias com
os deputados federais e os senadores, três projetos que enviamos para o
Congresso, dois aprovados e um ainda em aprovação”.
Os ajustes, continuou, são
para equilibrar as contas públicas e, quanto mais rapidamente ocorrerem melhor.
“Porque nós não queremos que nada interrompa o processo de desenvolvimento do
País”.
Nenhum ajuste, ele tem um
fim em si mesmo, ele é feito para fornecer os elementos para que a gente possa
expandir e voltar a crescer aceleradamente, fortalecendo todas as bases do
crescimento do Brasil, corrigindo o que tem de ser corrigido, mudando o que tem
que ser mudado, e sobretudo, simultaneamente olhando para o crescimento
econômico.
Fonte: Blog do Planalto
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