A proposta do governador
Ricardo Coutinho de criação do Ministério da Segurança Pública ganhou o apoio
de vários gestores nordestinos e será um dos principais pontos da próxima
reunião dos governadores do Nordeste.
Com a presidente Dilma
Rousseff, em data a ser definida. A urgência de mais investimentos para
estruturar o sistema de segurança no país também constará na pauta.
Essa foi uma das decisões
do Encontro dos Governadores do Nordeste, realizado nesta sexta-feira (17) em
Teresina (PI). O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, concorda
com a opinião de Ricardo Coutinho de que a área de segurança pública no Brasil
carece de uma estrutural ministerial.
Robinson Faria ressaltou
em sua fala que foi de iniciativa do governador Ricardo Coutinho a organização
do Fórum ainda antes da posse de cada um deles. “Esse colegiado está
conseguindo transcender os interesses da região Nordeste.
Pois hoje passou a se preocupar com a nossa região e agora muito mais com o Brasil, e esse modelo dessa coesão é fundamental para o momento que vive o nosso país”, pontuou.
Pois hoje passou a se preocupar com a nossa região e agora muito mais com o Brasil, e esse modelo dessa coesão é fundamental para o momento que vive o nosso país”, pontuou.
A secretária Nacional de
Segurança Pública, Regina Miki, avaliou que os estados nordestinos têm avançado
no combate à violência, a exemplo da Paraíba com o programa “Paraíba Unida pela
Paz”, que conseguiu reduzir o número de crimes.
Ela defende que o sistema
de segurança pública precisa se aproximar do sistema da justiça criminal e do
sistema penitenciário para que haja maiores resultados. “É possível trabalhar
em conjunto, é possível reduzir a criminalidade, desde que trabalhemos, estado,
município e o governo federal, mas trazer o judiciário, o ministério público e
o sistema penitenciário”, observou.
O governador do Piauí,
Wellington Dias, avaliou que o encontro foi produtivo e em relação à segurança
pública enfatizou: “Entendemos que é preciso garantir recursos”.
A segurança certamente
será priorizada com recursos do pré-sal, como já houve com a saúde e a
educação. Eu destaco também que foi trabalhada a necessidade de se garantir
pelo menos um presídio federal em cada um dos estados do Nordeste, e isto está
na Carta de Teresina”, concluiu.
Na opinião do governador
do Estado do Maranhão, Flávio Dino, o entendimento geral é de que é preciso uma
ação mais firme por parte do Governo federal na temática da segurança. “O
conceito que nesse momento deve ser reiterado”.
Ratificado, é a
constituição do sistema único de segurança pública, que pode ser coordenado por
um ministério próprio, mas precisamos do sistema para que com isso haja regras
de colaboração e, sobretudo, de co-financiamento para que possamos avançar na
segurança pública”, disse.
O governador de Alagoas,
Renan Filho, também aponta que a política pública de segurança precisa ter
recursos, investimentos, e tem que ser priorizada pelo Governo federal. “A
gente tem que fazer esses ministérios trabalharem, tem que ver a política
pública chegar na ponta, definir metas.
Eu acompanhei bem o
discurso do governador Ricardo Coutinho, ele disse que, se for necessário, até
criar o ministério. Precisamos é que a política pública seja mais clara e que
haja um co-financiamento por parte do governo federal na segurança pública.
O que significa que a União precisa também colocar recursos dele porque esse problema é de todos nós”, ressaltou.
O que significa que a União precisa também colocar recursos dele porque esse problema é de todos nós”, ressaltou.
Acompanharam o governador
Ricardo Coutinho no Fórum em Teresina, os secretários Luís Tôrres
(Comunicação), Cláudio Lima (Segurança e Defesa Social), Lindolfo Pires,
(Representação do Governo em Brasília).
Francilene Garcia, (Executiva da
Ciência e Tecnologia), Cláudio Furtado (Fapesp), Yuri Simpson (PB Prev) e o
chefe de gabinete do governador, Fábio Maia. (PB Agora).
Fonte: http://www.pbagora.com.br
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