A Coalizão pela Reforma
Política Democrática e Eleições Limpas está reforçando a mobilização para que
brasileiros e brasileiras pressionem os deputados e deputadas federais a
votarem contra o financiamento de campanhas eleitorais por empresas.
O destaque da Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) 182/2007, de autoria do deputado Celso Russomano
(Partido Republicano Brasileiro – São Paulo).
Dispõe sobre o
financiamento eleitoral empresarial está às vésperas de ser votado. Por isso,
para a Coalizão, é importante que eleitores/as enviem uma carta aos
congressistas do seu estado pedindo que rejeitem tal medida.
A PEC 182/2007 já foi
aprovada em maio último, mas os destaques ficaram pendentes para serem votados,
o que deve ocorrer no início deste segundo semestre parlamentar. O destaque que
impede o financiamento eleitoral por empresas é de autoria do deputado federal
Afonso Hamm (Partido Progressista – PP – Rio Grande do Sul),
A carta afirma que esse
tipo de financiamento é a causa, cada dia mais comprovada, da corrupção
eleitoral e administrativa. Uma vez que a autorização para que o dinheiro das
empresas chegue às mãos dos/as candidatos.
As através dos partidos em
vez de recebido diretamente por ele/a, em nada reduz a influência do poder
econômico, "que continua pervertendo os pleitos, condicionando quem se
elege e quem não se elege”.
Pesquisa realizada pelo
instituto Datafolha, a pedido da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], no mês de
julho deste ano, apurou que 74 % dos entrevistados em todo o Brasil são contra
o financiamento das eleições por empresas e 79% consideram que tal
financiamento estimula a corrupção.
Há estimativas que mostram que as empresas
lucram até 850% com o financiamento de campanhas eleitorais. Pelo Projeto de
Iniciativa Popular por uma reforma política democrática estabelece que só
pessoas físicas poderão fazer doações publicamente para campanhas, de no máximo
700 reais para cada uma.
A Coalizão afirma ainda
que constitui um estelionato político a tentativa de fazer a população pensar
que assim se moraliza, quando, na verdade, se mantém o esquema pelo qual os
partidos e os candidatos, se tornam, na maioria das vezes, representantes dos
interesses de quem paga e não dos interesses do eleitorado.
Baixe aqui a carta e a
lista de deputados por estado com seus respectivos e-mails. Saiba mais sobre as
ações da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas aqui.
Fonte: Adital
Nenhum comentário:
Postar um comentário