Mais de 1,5 mil manifestantes
marcharam no Grito dos Excluídos em Brasília, nesta segunda-feira (7), em
defesa do governo da presidenta Dilma Rousseff, contra o ajuste fiscal e pela
defesa de direitos conquistados. A marcha teve início logo ao final do desfile
cívico oficial de 7 de Setembro.
Em sua 21ª edição, o Grito
dos Excluídos mobilizou manifestantes em 25 dos 27 estados brasileiros e teve
como tema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.
Como questões de ordem, o
grupo cobrou a garantia da manutenção do mandato da presidenta Dilma Rousseff e
mudanças na política econômica.
O Grito dos Excluídos é
formado por movimentos sociais rurais e urbanos, como o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores,
Central de Movimentos Populares (CMP), Frente de Luta pela Moradia (FLM), a
Igreja Católica, entre outros.
Em São Paulo, cerca de 10
mil pessoas participam do ato em Aparecida do Norte, com a 28ª Romaria dos
Trabalhadores e Trabalhadoras. Na capital, a concentração foi marcada para a
Praça Oswaldo Cruz e uma missa na Catedral da Sé.
Em Fortaleza (CE), a
manifestação foi na Praça Cristo Redentor e reuniu 4 mil pessoas e protestou
contra a violência, especialmente a que vitima jovens da periferia,
principalmente os negros. Da Praça, o grupo caminhou pela Avenida Monsenhor
Tabosa até o Clube Náutico Atlético Cearense.
Em Recife (PE), o ato teve
como temas a reforma política, com o fim do financiamento privado de campanha,
a tributária e a democratização da mídia. As mais de 50 entidades reunidas na
Praça Oswaldo Cruz, em Boa Vista, cobraram dos parlamentares postura de
“verdadeiros representantes” da sociedade civil.
Entre as entidades, estão
a CUT, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sindicatos e Pastoral
da Juventude. Após a concentração, o grupo segue em passeata pela Avenida Conde
da Boa Vista até a Praça do Carmo, Santo Antônio, onde um ato público encerrará
a edição deste ano.
Em Minas Gerais, a
concentração na capital Belo Horizonte ocorreu Praça Raul Soares, de onde um
grupo de mais de 100 pessoas caminhou até a Avenida Afonso Pena, local do
desfile de sete de setembro.
Entre diversos temas
debatidos pelos participantes, os mais destacados foram, maioridade penal,
reforma política, democratização da mídia e terceirização no mercado de
trabalho.A mais de 450 quilômetros
ao sul de Salvador (BA), o Grito dos Excluídos da cidade de Itapetinga foi
marcado pela participação e destaque do Movimento LGBT (Lésbicas, Gays,
Bissexuais).
Com gritos contra o
genocídio da população negra a pobre do País, movimentos sociais e a pastoral
da Igreja Católica se manifestaram na Praia da Avenida, em Maceió, durante o
desfile das forças da Segurança Pública do Estado de Alagoas.
Na capital Federal, o
Grito dos Excluídos caminhou do Museu da República à Praça dos Três Poderes.
Junto com simpatizantes ao governo, os movimentos sociais declararam apoio à
manutenção do mandato presidencial, mas se posicionaram contra os ajustes
econômicos e pediram reformas.
Fonte: Da Redação da
Agência PT de Notícias
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