terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O que fazer com o fracasso dos coxinhas?

Com todo o “banho” de mídia que recebem – a Globonews chegou a deixar de lado o grave acidente com um ônibus, com cinco mortes, no Rio de Janeiro para ficar totalmente dedicada a mostrar as manifestações – a direita mostrou, hoje, que já não arrasta multidões.

E como isso, infelizmente, não se deu por que o Governo tem melhorado seu desempenho ou mesmo sua popularidade, o mais provável é ter se evidenciado quem são os promotores da ideia do impeachment – dos quais Eduardo Cunha tornou-se o principal símbolo.

São praticantes, com muito mais “currículo”, dos mesmos desvios que usam para justificar sua gritaria. Soma-se a isso a clareza cada vez maior que é dos privilegiados que vêm os gritos de impeachment.

E, como elemento que tende a crescer na formação da opinião pública, a repulsa à quebra da regra democrática do voto popular como instrumento de subida ao poder.

O movimento pela legalidade, diante da bambeada de pernas do golpismo na rua, onde estava a expectativa da canalha parlamentar que quer abocanhar o poder, tem de conciliar força e lucidez.

Tão importante quanto encher a rua é ter foco. Entender que o movimento não é de apoio a Dilma, mas contra a quebra das regras democráticas. Todo movimento popular é amplo e não uma manipulação partidária. Se formos grandes, seremos muitos.

Quando fizemos a campanhas das diretas-já, recordo da vasta fauna humana que se reunia no velho “Comitê das Diretas-Já”, onde não faltava nem mesmo o “velho guerreiro”, Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Cabe a Lula tomar esta iniciativa. Por Fernando Brito

Fonte: Tijolaço

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