Com todo o
“banho” de mídia que recebem – a Globonews chegou a deixar de lado o grave
acidente com um ônibus, com cinco mortes, no Rio de Janeiro para ficar
totalmente dedicada a mostrar as manifestações – a direita mostrou, hoje, que
já não arrasta multidões.
E como isso, infelizmente, não se deu
por que o Governo tem melhorado seu desempenho ou mesmo sua popularidade, o
mais provável é ter se evidenciado quem são os promotores da ideia do
impeachment – dos quais Eduardo Cunha tornou-se o principal símbolo.
São praticantes, com muito mais
“currículo”, dos mesmos desvios que usam para justificar sua gritaria. Soma-se a isso a
clareza cada vez maior que é dos privilegiados que vêm os gritos de impeachment.
E, como elemento que tende a crescer na
formação da opinião pública, a repulsa à quebra da regra democrática do voto
popular como instrumento de subida ao poder.
O movimento pela legalidade, diante da bambeada
de pernas do golpismo na rua, onde estava a expectativa da canalha parlamentar
que quer abocanhar o poder, tem de conciliar força e lucidez.
Tão importante quanto encher a rua é ter
foco. Entender que o movimento não é de apoio a Dilma, mas contra a quebra das
regras democráticas. Todo movimento popular é amplo e não uma manipulação
partidária. Se formos grandes, seremos muitos.
Quando fizemos a campanhas das
diretas-já, recordo da vasta fauna humana que se reunia no velho “Comitê das
Diretas-Já”, onde não faltava nem mesmo o “velho guerreiro”, Abelardo Barbosa,
o Chacrinha. Cabe a Lula tomar esta iniciativa. Por Fernando Brito
Fonte: Tijolaço
Com todo o
“banho” de mídia que recebem – a Globonews chegou a deixar de lado o grave
acidente com um ônibus, com cinco mortes, no Rio de Janeiro para ficar
totalmente dedicada a mostrar as manifestações – a direita mostrou, hoje, que
já não arrasta multidões.
Fonte: Tijolaço
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