Menos
de 24 horas depois de deflagrada a tentativa de ruptura da ordem democrática
pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por retaliação e chantagem
contra a presidente Dilma Rousseff.
Uma
avalanche de forças de vários estados e de movimentos sociais do País condenou
a ação de Cunha, que tem apoio de líderes da oposição, como o senador Aécio
Neves (PSDB).
O
repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três
presidenciáveis - Ciro Gomes (PDT), Luciana Genro (PSOL) e o ex-STF Joaquim
Barbosa, dez governadores - Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Rui Costa (PT–BA),
Ricardo Coutinho (PSB–PB), Flávio Dino (PCdoB–MA), Paulo Câmara (PSB–PE).
Robinson
Farias (PSD–RN), Camilo Santana (PT–CE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson
Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL), além de líderes de movimentos
sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE, Carina
Vitral; e do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB).
Além
dos líderes políticos e de movimentos sociais, a repressão à iniciativa
golpista de Eduardo Cunha foi expressada por vários juristas, que apontaram as
fragilidades do pedido de impeachment formulado por Helio Bicudo, Miguel Reale
Júnior e Janaína Paschoal.
A
substância principal do pedido de impeachment de Dilma Rousseff é um parecer de
um procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da
União, que acusa o governo de praticar "pedaladas fiscais" em 2015,
por meio de seis decretos de suplementação orçamentária que totalizam R$ 2,5
bilhões.
No
entanto, a aprovação pelo Congresso Nacional da mudança da meta fiscal de 2015,
reconhecendo o déficit, transforma o pedido aceito por Eduardo Cunha em
"natimorto".
Fonte:
Brasil 247
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