O Ministério
Público de Minas Gerais investiga uma possível irregularidade na liberação do
governo estadual para a construção da barragem de Fundão pela Samarco, que
rompeu em novembro.
De
acordo com o órgão, a licença prévia para a obra em Mariana foi concedida, em
2007, no governo Aécio (PSDB) sem a apresentação do projeto executivo pela
mineradora, que reúne todas as informações de uma intervenção deste porte.
“O
Ministério Público, desde o início, analisou o licenciamento com a maior
profundidade possível. Podemos apontar com grande exatidão que ele
(licenciamento) foi decisivo para que ocorresse essa tragédia”, afirma o
promotor Carlos Eduardo Ferreira, um dos responsáveis pelo caso, em entrevista
ao Globo.
O
rompimento da barragem deixou 17 mortos e dois desaparecidos, e contaminou o
Rio Doce. Os resíduos podem ter até alcançado o litoral sul da Bahia e o
Arquipélago de Abrolhos.
“O licenciamento todo é uma colcha
de retalhos. Cheio de inconsistências, omissões e graves equívocos, que revelam
uma ausência de política pública voltada à proteção da sociedade. Esse
licenciamento foi obtido em tempo inacreditavelmente rápido”, ressalta o
promotor
Fonte: Brasil 247
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