Por,
Fernando Brito, do Tijolaço
“Eu não acho que exista um combate
à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos Trabalhadores”. Quem diz a frase, com a ressalva de que “não sou PT” e “não gosto de muita coisa no PT”, é o delegado aposentado Armando Coelho Neto.
O ex-presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal. E que evita, por consciência do que deve ser o comportamento de uma autoridade policial, evita qualquer afirmação leviana contra qualquer pessoa.
A entrevista, ao veterano colega Humberto
Mesquita (ex-Realidade, Tupi e SBT), é
impressionante, porque é dada por quem não apenas conhece a corporação como
porque historia fatos.
Um deles é a descrição de como se tomou o
depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: com absoluta discrição e
sem qualquer tipo de constrangimento, como deve ser a colaboração com a
apuração de crimes.
Outro, a denúncia sobre o desvirtuamento da
Operação Zelotes, que apura sonegação – e, portanto, desvio de dinheiro público
– em volume maior do que a Lava Jato e foi transformada em “Operação Filho do
Lula”.
E por uma suspeita que, além de frágil, é
absolutamente lateral ao cerne do que se fez: formar-se um esquema de quadrilha
dentro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
O delegado Armando já havia sido mencionado
aqui, por conta de um dos ótimos posts de Marcelo Auler,
reporter que conhece a área e que é testemunha do comportamento deste policial. Que parece mesmo alguém mais preocupado em ser equilibrado do que um leviano e exibido.
Fonte: http://www.luizcouto.com/
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