Principal responsável pela
comida que chega às mesas das famílias brasileiras, a agricultura familiar
responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o País.
O Dia Internacional da
Agricultura Familiar comemorado no último sábado (25) com a consolidação dos
avanços promovidos pelas políticas públicas integradas de fortalecimento do
setor, intensificadas na última década.
O pequeno agricultor ocupa
hoje papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro:
mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves
(50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com forte presença da
agricultura familiar na produção.
Com melhores condições de
crédito e a ampliação de mercado por meio de programas como o de aquisição de
alimentos, a agricultura familiar segue estruturada e com investimentos
crescentes.
Anunciado pela presidenta
Dilma Rousseff em junho, o Plano Safra 2015/2016 da agricultura familiar terá
investimento recorde de R$ 28,9 bilhões pelo Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os recursos representam um
aumento de 20% em relação à safra anterior. Na safra 2002/2003, o crédito
disponível foi da ordem de R$ 2,3 bilhões.
Na safra 2015/2016, o governo manteve baixas
as taxas de juros, que variam entre 2% e 5,5%. Para a região do Semiárido, os
juros ficaram ainda menores, entre 2% e 4,5%. O plano prevê ainda que a
Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) irá atender a 230 mil novas
famílias de agricultores familiares, com foco na produção de base
agroecológica.
“[O Plano Safra 2015/2016]
demonstra o compromisso da presidenta Dilma com aqueles que mais precisam e que
mais trabalham para produzir o alimento das famílias brasileiras”, ressaltou o
ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, durante a cerimônia
de lançamento do Plano Safra. Juventude rural.
Segundo o ministro, para
continuar avançando em áreas-chave, o governo investiu no fortalecimento da
agroindústria familiar, no cooperativismo, na produção agroecológica, na
assistência técnica e extensão rural, na ampliação do mercado institucional
para a agricultura familiar, na equidade de gênero e no apoio à juventude
rural, “o presente e o futuro da agricultura familiar”.
Fonte: http://www.luizcouto.com/noticias/1262.html
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