Opto por acreditar na ingenuidade
daqueles que a defendem. Talvez não compreendam a dimensão, se compreendessem
não ousariam
Essa foi a imagem compartilhada no facebook por uma
página. Ao me deparar com ela, não pude me furtar de deflagrar meu conceito a
respeito. Segue o conteúdo do meu post em contraposição à imagem:
"20 hidrelétricas? Ok! Mas a
que preço? Primeiro a preço de sangue, assassinatos, atentados com bombas (No
Riocentro, OAB etc.), demissões de concursados (até juízes), fim de direitos e
garantias constitucionais como habeas corpus, exílios, ocultação de cadáveres,
torturas, chacina do Araguaia (61 mortos mesmo após se renderem) etc etc etc.
Quando escuto brasileiros fazendo
manifestação ovacionando a ditadura, penso que eles não podem saber o que estão
dizendo. Quem sabe, não diz, se soubessem não ousariam. 20 hidrelétricas, bem
como outras obras chamadas faraônicas como a transamazônica (inservível) ou a
ponte Rio- Niterói.
E foi fruto de empréstimos com o FMI de forma que a
dívida externa, de US$ 3,4 bilhões em 1964, vai a absurdos US$ 49 bilhões em
1979. O rombo, todavia, fora jogado no colo da raquítica democracia que ainda
engatinhava após 1985, ano que ruiu a ditadura. Pena que poucos estudam a fundo
os verdadeiros porões da ditadura.
Famílias ainda hoje clamam pelos ossos dos seus. Entre
mortos e desaparecidos pelas mãos dos famigerados DOI-CODI, CIE, SNI etc somam
cerca de 434 pessoas (fora as cifras negras), tidos como" subversivos
"por serem contra o regime totalitário. Tudo “isso a mando ou com o
consentimento desses DITADORES, sim, em caixa alta e SEM ASPAS”.
Fonte: http://lucianfreitas.jusbrasil.com.br/
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